“Polarização da sociedade” implica na adoção de posturas extremadas e usualmente antagônicas, tanto no campo das ideias quanto no campo das ações. A consequência natural de uma tal situação é, naturalmente, uma enorme dificuldade de se chegar a um acordo sobre qualquer assunto polarizado, e daí o surgimento de divisões sociais graves, que poderão vir a se manifestar em confrontos sérios.
Estes, seja sob a forma de debates e divulgação de ideias, seja sob a forma de medidas práticas – instituição de leis, por exemplo – induzem a um clima de desconforto social, que na sua expressão máxima acaba frequentemente em violência física e caos social. Eis os riscos, indesejáveis.
Leia MaisLiturgia: A vida cristã e a necessidade de reformaComo atualizar as “Bem-Aventuranças” para o mundo de hoje?Amadurecimento democráticoSe, por um lado, é certo que nem sempre é possível se chegar a um acordo pacífico (os mártires católicos, por exemplo, morreram por não renunciar à Fé mesmo diante da pena de morte), também é certo que, se existe a vontade sincera de se chegar a algum acordo para uma solução correta através da Verdade, tal acordo, sim, é possível; a Verdade existe e sempre é acessível, em qualquer esfera: religiosa, política, econômica, social, etc.
Grande problema é que, como se sabe, existem desonestos que não querem chegar a um acordo, muito menos à Verdade: por isso, manipulam e forçam as diferenças e antagonismos, de forma a criar situações de “dividir para reinar”.
Vale a pena lembrar que “diabo” tem, na origem da palavra, o significado de “dividir”; foi o que Lúcifer conseguiu com o Pecado Original, afastando, dividindo, o ser humano de Deus. Para isso, usou a mentira como instrumento de “polarização”, primeiro das ideias, e consequentemente da atitude de Adão e Eva para com o Criador: da confiança na Verdade para a desconfiança, e logo para comer o fruto que – já sabiam! – os levaria à morte.
Nosso mundo atual está, obviamente, em crise. Moral, religiosa, social. E as várias polarizações muitas vezes são inteligentemente buscadas por aqueles que, não querendo a união sob os ensinamentos de Deus (aplicados também na política, economia, etc.), procuram dividir, mesmo mentindo através da mídia, e prometendo sempre um novo “paraíso terrestre”, ordenado sob leis mundanas e permissivas (isto é, imorais sob vários aspectos) e, assim, atraentes, como se fossem “liberdade e igualdade”, porém tiranizantes.
Não é possível ordem, união e paz verdadeiras sem a observância aos princípios divinos e naturais ao Homem, que é imagem e semelhança de Deus, e que Dele recebeu os parâmetros únicos pelos quais se pode alcançar a felicidade.
A polarização desejável e absoluta é a do Bem contra o Mal: estejamos prevenidos contra os que querem dividir sociedades, invocando “união via mundanismo”, pois estes, mentindo, não desejam senão a escravidão imposta “por lei” – não verdadeira justiça, direito ou caridade. A Verdade está em Deus, e não tem “novidades” ou “avanços”, apenas coerência com os ensinamentos de Cristo: sem ela, não haverá paz.
Maior cuidado ainda, portanto, com aqueles que querem deturpar a Verdade e os ensinamentos de Deus, como lobos vestindo pele de cordeiros… (cf. Mt 7,15-20).
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