Nesta quinta-feira (30) vamos celebrar a solenidade de Corpus Christi. Estamos dentro deste tempo de reflexão e celebração. A festa entra no calendário litúrgico da Igreja para evidenciar e enfatizar a presença real do Senhor Jesus no pão e no cálice consagrados. Após a consagração se torna Jesus sacramentado.
“Nenhum outro sacramento é mais salutar do que a Eucaristia. Pois, nele os pecados são destruídos, crescem as virtudes e a alma é plenamente saciada de todos os dons espirituais. A Eucaristia é o memorial perene da paixão de Cristo, o cumprimento perfeito das figuras da antiga aliança e o maior de todos os milagres que Cristo realizou”, afirmou São Tomás de Aquino.
A Igreja ensina que Cristo, nosso Senhor, Se faz presente nos sacramentos da Igreja (Ver Sacrosanctum Concilium n.º 07). E, de maneira especial, Ele Se faz presente na Eucaristia. O título “real” é aqui usado, não porque nos outros sacramentos o Senhor Jesus não esteja realmente presente, mas para salientar a Sua presença toda especial no sacramento da Missa.
Com efeito, o Catecismo da Igreja Católica, citando o Papa Paulo VI, diz que “esta presença chama-se ‘real’, não a título exclusivo como se as outras presenças não fossem ‘reais’, mas por excelência, porque é substancial, e porque por ela se torna presente Cristo completo, Deus e homem” (CIC 1374)
Mas como chamamos a conversão pela qual Cristo Se faz presente no que antes é somente pão e vinho? O nome dado pela Igreja é o de transubstanciação.
O nome vem das palavras “trans”, que quer dizer conversão ou mudança, e “substantia” que, como indica o nome, é aquilo que está (stare) por debaixo (sub) dos acidentes.
Ou seja, com a transubstanciação, muda-se a substância do pão e do vinho, enquanto permanecem os acidentes, como a aparência, o gosto, o cheiro, etc.
Neste vídeo do A12, o Padre Camilo Júnior, C.Ss.R., esclarece a respeito deste mistério da Eucaristia
O Concílio de Trento ensinou que, “pela consagração do pão e do vinho, opera-se a conversão de toda a substância do pão na substância do corpo de Cristo nosso Senhor, e de toda a substância do vinho na substância do Seu sangue; a esta mudança, a Igreja católica chama, de modo conveniente e apropriado, transubstanciação” (Concílio de Trento, Sess. 13ª, Decretum de ss. Eucharistia, c. 4: DS 1642.)
A transubstanciação é obra do Espírito Santo, que desce sobre as oferendas do pão e do vinho, e se realiza graças à eficácia das palavras de Cristo, que são citadas durante a missa, mais especificamente durante a consagração realizada pelo sacerdote, o qual preside a Eucaristia:
“A presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e dura enquanto as espécies eucarísticas subsistirem. Cristo está presente todo em cada uma das espécies e todo em cada uma das suas partes, de maneira que a fração do pão não divide Cristo” (Catecismo da Igreja Católica n.º 1377)

A transubstanciação é o milagre da Presença Real de Cristo, que atesta Seu amor completo pelos homens e conduz a celebração da missa ao momento da comunhão, onde recebemos o verdadeiro e real Corpo de Cristo e o Seu verdadeiro e real Sangue. Por isso, a Igreja oferece toda a adoração e culto à Hóstia e Vinho consagrados, que são verdadeiramente Cristo nosso Senhor.
“Pelo aprofundamento da fé na presença real de Cristo na sua Eucaristia, a Igreja tomou consciência do sentido da adoração silenciosa do Senhor, presente sob as espécies eucarísticas. Por isso, o sacrário deve ser colocado num lugar particularmente digno da igreja; deve ser construído de tal modo que sublinhe e manifeste a verdade da presença real de Cristo no Santíssimo Sacramento” (CIC 1379).
.:: A12 responde se podemos receber a Eucaristia na boca ou na mão
Papa Leão XIV: “a Palavra de Jesus liberta-nos”
Papa Leão XIV reflete no Angelus o Evangelho do dia que conta as obras de Cristo e destaca o chamado à alegria e esperança no 3º Domingo do Advento.
Papa Leão XIV recebe imagem de Nossa Senhora Aparecida dos redentoristas
Em audiência privada em que também estavam missionários redentoristas, Dom Orlando Brandes faz convite oficial para o Papa Leão XIV vir ao Santuário Nacional.
Um convite para o Natal: o amor de Deus em nossas vidas
É tempo de aprofundar e viver a alegria do Natal. O mistério deste período só pode ser vivido quando compreendemos o que é o amor. Prepare-se com a reflexão!
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.