Em algum momento da sua caminhada de discernimento, você já se perguntou qual seria a diferença entre vocação e profissão, estou certo?
Muita gente confunde esses dois caminhos, mas nesse conteúdo você vai aprender de uma vez por todas!
Além disso, vai entender que a forma como você vive sua fé e realiza seus sonhos vai mudar!
O Diác. Pablo Vinícius, C.Ss.R. te convida a compreender o assunto:
Profissão é uma atividade que exercemos com competência e preparo técnico. Envolve estudo, esforço e eficiência. É um trabalho que gera frutos para a sociedade e sustento pessoal.
Engenheiros, arquitetos, advogados, médicos... todas essas profissões exigem formação e reconhecimento social. Em geral, exercemos uma profissão por um tempo determinado da vida até o momento que chega a aposentadoria, em que sua atuação na profissão se encerra.
Já a vocação é diferente. É um chamado profundo, que vem do coração de Deus e ecoa dentro do nosso. E o mais belo: podemos escutá-lo em qualquer momento da vida. É Ele quem chama, e somos nós que respondemos!
O Catecismo da Igreja Católica afirma:
“As bem-aventuranças descobrem a meta da existência humana, o fim último dos atos humanos: Deus chama-nos à sua própria felicidade. Esta vocação dirige-se a cada um, pessoalmente, mas também ao conjunto da Igreja, povo novo constituído por aqueles que acolheram a promessa e dela vivem na fé”. (CIC 1719)
Ou seja, vocação não é apenas escolher um estado de vida. É colocar-se a serviço do Reino e buscar, com autenticidade, aquilo que nos realiza de verdade.
Na Bíblia, vemos Deus chamando pessoas de formas surpreendentes: Abraão, Moisés, Maria, os apóstolos. Em todos os casos, o chamado tinha um sentido profundo de transformar a vida e colaborar com a missão divina no mundo.
São Paulo reforça: “Que cada um permaneça na condição em que estava quando foi chamado”. (1Cor 7,20).
Isso mostra que vocação não é algo passageiro. Ao contrário da profissão, que pode mudar com o tempo, a vocação perpassa toda a existência. Ela acompanha a pessoa até o fim e se orienta para a realização plena.
Pelo batismo, todos somos chamados à santidade. É a chamada "vocação universal" que o Papa Francisco tanto recorda, ao chamado de viver o Evangelho no cotidiano. Seja como leigo, consagrado, sacerdote, solteiro ou casado, a meta é a mesma: ser santo no hoje da história.
Escutar o coração e discernir os sinais de Deus no presente é o ponto de partida. Quando encontramos a nossa vocação, descobrimos um caminho de alegria duradoura.
“A vocação acertada é vida feliz”, já dizia Santo Afonso Maria de Ligório.
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