A vocação Religiosa é motivada, em primeiro lugar, não pelo serviço na Igreja e nem da humanidade e nem pela busca da perfeição pessoal. Existe uma motivação muito mais profunda do que todas essas razões secundárias. A razão principal da Vida Religiosa é uma. É para mostrar a primazia do meu amor a Deus em suas vidas.
A Vida Religiosa é uma resposta ao primeiro mandamento:
"Ouve ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único absoluto.
Amarás o Senhor teu Deus com todas as tuas forças,
com todo o seu entendimento e com toda a tua alma” (Dt 6,4-5).
Leia MaisA pergunta pela vocação: 2 ensaios de respostaRedação A12 ao vivo - Vocação religiosa Pe. Pedro Cunha: Vocação é "SER", não "fazer"Os padres do deserto foram os primeiros a admitir que é impossível viver perfeitamente esse projeto da vida consagrada. Por isso, eles assumem uma vida inteira e intensa de conversão, cada vez mais se entregando para morrer para si mesmo por amor, para viver o 100% de pertencer a Deus.
A vida consagrada, então, é um processo onde caminhamos para viver o 100% da aliança do Batismo: amar a Deus de todo meu coração e, por causa de Deus, amar meu próximo numa forma radical.
Portanto, todo o resto na vida consagrada é secundário diante do projeto do amor batismal. Votos, pobreza, castidade, obediência, vida em comunidade e vida apostólica tirem sua força e ânimo do amor batismal, e não vice-versa.

Não sou pobre para ser pobre.
Sou pobre para amar a Deus e ao próximo.
Não sou casto porque não posso me casar.
Sou casto para amar a Deus e ao próximo numa forma radical.
Não sou obediente para dizer “sim”.
Sou obediente para amar a Deus e ao meu próximo.
Eis a simplicidade do projeto original dos padres do deserto: amar a Deus!
A frase que os padres do deserto usaram para descrever essa essência foi “Viver o Primado do Absoluto”. Na vida de um(a) religioso(a) existe "somente um absoluto, que é Deus” e, por isso, todo o resto é relativo e secundário.
Ninguém é capaz para viver esse projeto 100%, por uma porção de razões. Por isso, um religioso assume uma vida inteira de conversão. Tudo, então, que um religioso consagrado é ou faz, mais cedo ou mais tarde, deveria ser dirigido a Deus em culto e adoração. Sua vida deve ser uma liturgia constante. Celebrar Deus em tudo e em todos!
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