Desde nossa conversão, nossa vida cristã entra num ritmo de amadurecimento que acompanha o nosso processo de crescimento humano-psíquico. A lei do amadurecimento faz parte não somente da nossa vida humana, mas igualmente da nossa vida cristã. O próprio Jesus se submeteu à lei do crescimento, como nos informa o evangelista São Lucas: “Jesus crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos homens” (Lc 2,52).
Leia Mais10 pontos que nos impedem de crescerJesus cresceu no conhecimento e no exercício de sua missão. Aprendeu o que significa amar, pertencer a uma família, relacionar-se com as pessoas, as autoridades, os pobres, os doentes, as crianças, a multidão. Aprendeu, com “gemidos e lágrimas”, o que quer dizer obedecer, amar até a morte, dar a vida pelos irmãos (Hb 5,8). Sua mãe, Maria, também não foi poupada da lei do crescimento: Ela avançou, peregrinando na fé até a cruz. Ao aceitar ser a mãe de Jesus, desconhecia as implicações desta inusitada maternidade. Ao mesmo tempo em que se vê tocada pela Espírito Santo, se sente interpelada pelas exigências de Deus.
Desde o início da Igreja, os mestres espirituais tentaram entender o crescimento espiritual e o designaram de várias maneiras. O certo é que, para eles, o cristão não permanece sempre o mesmo na sua experiência de fé, mas faz um longo caminho de amadurecimento, no qual dá passas no seguimento de Jesus. A vida cristã se realiza, pois, dentro de um itinerário que, embora diferente para cada um, apresenta etapas identificáveis. Alguns dividem o caminho do amadurecimento espiritual em seis etapas, a saber: iniciação cristã, personalização da fé, interiorização espiritual, noite escura, maturidade a caminho, morte-glorificação. Nos próximos artigos para o A12, apresentaremos cada uma destas etapas.

A iniciação cristã, primeira etapa, acontece com o batismo, síntese de toda a existência cristã, não um simples ponto de partida. No batismo, a filiação divina se concretiza, a pessoa se torna membro da Igreja por incorporação a Cristo e recebe a missão de servir e construir o Reino de Deus. Pelo Espírito Santo, o crente é inserido no mistério pascal de Cristo. O que segue desenvolve o grande dom de Deus que cada cristão recebe no batismo.
Eucaristia e Crisma completam a iniciação cristã. Na Eucaristia, o cristão entra em comunhão com Cristo no seu mistério pascal, é transformado nele e se une a seus irmãos para formar a Igreja, corpo de Cristo. A partir do batismo, ao longo de sua vida, o cristão tornar-se-á aquilo que é. São Paulo, ao exortar os cristãos das comunidades por ele fundadas, parte da vida nova gerada no batismo para apontar quais comportamentos marcam a existência cristã concreta. O apóstolo insiste para que os cristãos expressem o Cristo que está impresso neles desde o batismo.
"O Cristo impresso seja expresso": eis a síntese da argumentação do apóstolo. O cristão, na sua vida, manifesta o Cristo a quem está configurado por graça do Espírito. Mas o batismo exige opções concretas, que sempre dependem da graça e da liberdade. Por isto mesmo, não basta ser cristão-batizado, é preciso personalizar a fé.
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