Por ocasião dos 1700 anos do Credo Niceno, vamos tentar compreender agora o trecho:
“Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho;
e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas”
O Espírito Santo é Senhor, igual ao Pai e ao Filho. Ele não é uma força impessoal ou simbólica, mas uma Pessoa divina, viva e atuante. É Ele quem comunica a vida de Deus aos nossos corações.
Ao dizer que o Espírito “procede do Pai e do Filho”, o Credo expressa a comunhão íntima entre as três Pessoas divinas.

O Espírito é o elo de amor entre o Pai e o Filho, e por isso também é plenamente Deus. Nisso está a essência da fé trinitária, desenvolvida com clareza no Concílio de Niceia e depois em Constantinopla.
O Espírito é ainda “adorado e glorificado”, o que confirma sua divindade. Ele é digno da mesma honra e culto prestados ao Pai e ao Filho.
O Credo também afirma: “falou pelos profetas”. Desde o Antigo Testamento, o Espírito Santo inspirou os profetas a anunciar a vontade de Deus. Ele continua a falar hoje, guiando a Igreja.
Como ensina o Catecismo:
“Crer no Espírito é, portanto, professar que o Espírito Santo é uma das Pessoas da Santíssima Trindade, consubstancial ao Pai e ao Filho, «adorado e glorificado com o Pai e o Filho» (4). É por isso que tratamos do mistério divino do Espírito Santo na «teologia» trinitária. Portanto, aqui só trataremos do Espírito Santo no âmbito da «economia» divina.” (CIC, 685)
Niceia lembra, então, que não há vida cristã católica sem o Espírito Santo. É Ele quem nos faz compreender a fé, viver a comunhão e anunciar a esperança.
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