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Igreja

Círio de Nazaré: Rainha da Amazônia

Escrito por Elisangela Cavalheiro

09 SET 2019 - 08H00 (Atualizada em 08 OUT 2023 - 08H18)


A12 grava documentário sobre o Círio de Nazaré, em Belém (PA)


A tradição que une o povo paraense. A unidade que opera milagres. As raízes que identificam uma história. A devoção que transforma vidas. Quatro realidades que estão presentes no documentário “Círio de Nazaré: Rainha da Amazônia”, gravado pelo A12 em Belém do Pará, no ano de 2018.

O documentário apresenta fragmentos desta grandiosa festa que arrasta mais de dois milhões de pessoas nas ruas da capital paraense todo segundo domingo do mês de outubro. É no Círio de Nazaré que Nossa Senhora caminha junto com seus filhos para dizer que está junto com eles em suas dores, tristezas e alegrias.

“Onde Nossa Senhora chega, a Igreja cresce!”. Esta é a frase que mais resume a festa do Círio de Nazaré, da Rainha da Amazônia.



:: Acesse a página A12.com/cirio

TRADIÇÃO - O Círio de Nazaré é a tradição que une o povo paraense.

Gustavo Cabral
Gustavo Cabral
Berlinda com a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré chega à basílica ao final do Círio de 2018.


Ela teve início em 1700, quando uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi resgatada pelo caboclo Plácido às margens do igarapé Murutucu, na cidade de Belém (Pará), lugar que atualmente corresponde aos fundos da Basílica Nossa Senhora de Nazaré.

A história vai contar inúmeros detalhes sobre como a imagem foi atraindo devotos e promovendo milagres e como que, desde 1763, uma procissão ganhou fama, cresceu e hoje chega a atrair mais de dois milhões de devotos. O Círio de Nazaré confirma que a expressão genuína da fé pode transformar a trajetória de um povo.

UNIDADE - A realização do Círio de Nazaré movimenta toda a sociedade paraense.

Gustavo Cabral
Gustavo Cabral
Promesseiros erguem estação da Trasladação. Junto deles, voluntários da Guarda de Nazaré.


Essa força-tarefa une estado, município, forças armadas e policiais, serviços de saúde e uma infinidade de outros serviços à população, além de 20 mil voluntários, em diversas frentes. Eles limpam, preparam refeiçoes, acompanham as procissões, ajudam os promesseiros, distribuem água gratuitamente, prestam socorro, fazem a segurança nas romarias e a lista não termina por aqui. Um dos grupos de voluntários, a Guarda de Nazaré, é formada por aproximadamente 1700 homens que fazem toda a segurança da basílica, durante as procissões e eventos realizados especialmente durante o Círio. 

Quem dirige todo esse trabalho é a Diretoria da Festa de Nazaré acompanhada de perto pelo reitor da Basílica e pelo arcebispo da Arquidiocese. É destaque a cada ano, a acolhida feita na Casa de Plácido pelos agentes da Pastoral da Acolhida aos milhares de romeiros que chegam a Belém depois de horas de viagens.

RAÍZES - Visitar Belém é fazer uma viagem de descobertas sensoriais.

Elisangela Cavalheiro
Elisangela Cavalheiro
O carimbó é um gênero de dança e um ritmo musical de origem indígena.


Cores, aromas, sabores, sons, gestos. Ao chegar a Belém, na época do Círio de Nazaré, além de poder renovar a fé diante das manifestações religiosas, cada visitante é como que inundado por seu rico patrimônio artístico e cultural, gastronômico, histórico.

De toda essa beleza, uma delas se distingue e até já ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil: o carimbó. Dança típica de origem indígena que surgiu nestas terras, ela representa parte das raízes que identificam este povo e sua história.

Um desses grupos é o 'Frutos da Terra de Irituia', que além de apresentar toda a alegria dessa dança amazônica durante o documentário, também possui uma história de transformação social.

DEVOÇÃO - A festa do Círio de Nazaré promove a maior procissão católica do mundo.

Gustavo Cabral
Gustavo Cabral
Grupo de romeiros chegam à basílica depois de caminhar por quase 180 quilômetros.


Durante a Quadra Nazarena, quando acontecem as grandes manifestações religiosas da festa paraense, são realizadas 12 procissões sendo as duas maiores, a Trasladação de Nossa Senhora de Nazaré e o Círio, que ocorrem no segundo sábado e domingo de outubro. São os dois momentos mais esperados pelos devotos.

São nelas que surgem em grande número os chamados promesseiros, que carregam sobre suas cabeças as ofertas de seus pedidos e graças alcançadas, que caminham descalços ou até de joelhos uma distância de quase quatro quilômetros, que se agarram à corda ou as estações, ou se espremem para ficar próximos da berlinda que carrega a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré.

Tentar explicar o que acontece no Círio de Nazaré é um exercício incompleto. Isso porque estamos trabalhando com a fé, que é uma realidade intangível. A devoção do povo paraense é tamanha que a gente não consegue explicar. É possível apenas descrever o que se vê. Já diz um ditado paraense para quem chega a Belém: o Círio não se assiste, o Círio se vive!

:: Meu primeiro Círio de Nazaré



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