Quando falamos de ética e moral, logo somos remetidos aos conceitos gregos de ethos e latino de morus. Ambos os conceitos retratam a questão dos costumes, dos hábitos, do caráter, que são construídos dentro de uma sociedade, de uma instituição, em uma família, etc.
Leia MaisSanto Afonso, o homem do equilíbrio moralE quando pensamos no cristianismo enquanto uma religião pautada nos ensinamentos de Jesus Cristo, vamos perceber que também há questões éticas e morais que permeiam todo o agir cristão (o agir da Igreja).
Partindo de um ponto basilar; fundamental para toda a construção ética/moral do cristianismo (e da Igreja), temos a pessoa do Cristo e o seu agir relatado nos Evangelhos.
É a partir daí que temos uma base para compreender o agir cristão da Igreja, mas, também temos a construção ao redor dos ensinamento de Jesus, que provém desde os padres da Igreja (período Patrístico), a Escolástica (Idade Média), chegando ao Concílio Vaticano II e à Igreja hoje.
Nada se exclui dentro da Tradição e do depósito da Fé, mas se adapta para responder o tempo presente.
Hoje, encontramos questões delicadas dentro da sociedade: questões do casamento homoafetivo, questões sobre o aborto, sobre a pena de morte... Todas estas questões tocam em pontos nevrálgicos da moral cristã e geram repercussões gigantescas. E a sociedade, sempre polêmica e querendo uma resposta da Igreja que agrade aos ouvidos de todos, acaba por entrar em oposição às colocações da Igreja.
Se observarmos ipsis litteris (ao pé da letra) a moral cristã e a doutrina, entraríamos numa discussão de anos, mas devemos levar em conta o que Santo Afonso Maria de Ligório, doutor da Igreja e patrono dos moralistas e confessores, dizia em suas obras de Teologia Moral: devemos olhar cada caso particularmente, para não cometermos erros e condenarmos toda a sociedade.
E o Papa Francisco, em sua sabedoria, nos traz nos documentos do Magistério da Igreja estas inspirações morais alfonsianas, dizendo que devemos olhar cada pessoa com compaixão, misericórdia e amor.
Não vamos deturpar a “moral e os bons costumes” da Igreja se tratarmos cada pessoa com suas particularidades com amor e misericórdia. Da mesma forma, não vamos impor sobre todos o pesado fardo da lei doutrinal cristã, como faziam os fariseus no tempo de Jesus com os judeus.
E também não iremos mediocrizar toda uma doutrina milenar pautada na pessoa do Cristo, mas, com sabedoria devemos olhar o outro com equidade, nem tanto rigoristas, nem tanto laxistas, mas com amor, pois o Amor é o único caminho.
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