Diante das realidades atuais do “politicamente correto”, eis um tema adequado.
Deus, certamente, não exclui ninguém – mas, de que, exatamente? Do Seu plano de salvação de todas as almas. Contudo, Ele, sim, a priori, exclui cada ser humano de qualquer outra vocação que não seja a que Ele mesmo dá para cada um: a São Tomás de Aquino, deu uma vocação religiosa e intelectual, que, aceita, o levou à santidade.
Mas imaginemos que Tomás tivesse resolvido não aceitar a vocação, graças e dons oferecidos a ele por Deus, e decidisse pelo casamento e trabalho braçal. Certamente não seria feliz, pois não iria realizar a vocação para a qual fora chamado; e se bem que não necessariamente iria para o inferno, além de não fazer o bem que fez para toda a Igreja e para o mundo, teria sim feito muitos males dispensáveis, no mínimo pela recusa a Deus e por não ter a estrutura natural necessária para uma vida matrimonial – portanto o risco de errar se multiplicaria inimaginavelmente.

Ora, talvez uma pessoa deseje participar ativamente da liturgia da Missa, mas, mal sabendo ler, queira fazer as leituras. Porém o objetivo da Liturgia Eucarística (e qualquer atividade da Igreja) é oferecer o melhor do que dispomos, para a Glória (e respeito!) a Deus, e o bem do próximo.
Não para “consolar” uma pessoa com alguma dificuldade específica, forjando uma situação artificial para que ela “se sinta acolhida”: o acolhimento na Igreja não depende das capacidades humanas! Deus deseja o melhor para todos os Seus filhos, incluindo a distribuição de atividades, a Seu serviço, de acordo com as possibilidades; e não o prejuízo geral para agradar (inadequadamente) uma aspiração (muitas vezes disparatada) de um único indivíduo ou grupo.
Isto em nada contraria o legítimo desejo e exemplar empenho de superação, nas e das mais variadas circunstâncias e limitações humanas. Uma pessoa que não sabe ler pode ajudar de muitas outras formas numa Missa, além das leituras.
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A “exclusão” do “politicamente correto” nada tem a ver com exclusão da Igreja. Deus quer o mesmo Bem a todos os Seus filhos. Mas é óbvio que uma pessoa que não tem capacidade para uma determinada função, não pode exercê-la, a não ser por grave e excepcional necessidade. Quem confiaria a um barbeiro a cirurgia cardíaca do seu filho? Este tipo de questionamento, absurdo, é mesmo um sinal dos tempos absurdos em que vivemos.
A participação plena na Igreja se dá pela entrega do espírito a Deus, na realidade que Ele mesmo dispôs nas nossas vidas, e independe de “atividades” exteriores, por meritórias que sejam. Interessa é bem servir a Deus – no melhor que podemos fazer, talvez baste a oração – e ao próximo, pois isto sim é amor; e não o desejo de saciar uma aspiração pessoal às custas de prejudicar os outros e de oferecer algo inadequado para as funções no serviço de Deus.
Ele podia ter nos redimido com uma única gota do Seu preciosíssimo sangue, mas nos deu não só todo o sangue como toda a carne, e a Vida. O que temos, então, que oferecer a Ele, senão o nosso melhor?
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