O Sínodo para a Amazônia é uma resposta do Papa Francisco à realidade da Pan-Amazônia. Essa é uma região geográfica latino-americana compartilhada por nove países. O Brasil abriga 60% da floresta.
A Amazônia Legal Brasileira é uma região administrativa que se estende pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e partes do Tocantins, Maranhão e Goiás. Ela representa 53% da área terrestre total do Brasil (5 milhões de quilômetros quadrados), conta com uma população de 25 milhões de habitantes e gera quase 8% do PIB brasileiro.
Entre os muitos assuntos que serão abordados nas discussões do Sínodo para a Amazônia está a realidade das grandes cidades. O Instrumentum Laboris do Sínodo cita em diversos pontos os desafios urbanos da região pan-amazônica.
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A Amazônia brasileira abriga grandes cidades como Manaus com mais de dois milhões de habitantes, de acordo com a última estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A realidade de grandes cidades como da capital amazonense ganharão atenção nos debates do Sínodo, já que cada região tem suas particularidades e desafios próprios. Na região Amazônica, a migração dos indígenas está entre elas.
“Não obstante seus desafios, a cidade pode transformar-se em explosão de vida. As cidades fazem parte do território, portanto devem cuidar da floresta e respeitar os indígenas. Pelo contrário, muitos dos habitantes das cidades amazônicas consideram os indígenas como um obstáculo para seu progresso e vivem de costas viradas para a floresta”. (Instrumentum Laboris do Sínodo para a Amazônia, 131)
O Papa Francisco, durante a Jornada mundial da Juventude, em 2013, no Rio de Janeiro, reuniu-se com os bispos brasileiros e lhes falou, dizendo que a Amazônia é um teste decisivo para a Igreja e a sociedade brasileira. O Santo Padre destacou a necessidade de formar padres adaptados às condições locais e consolidar o ‘rosto amazônico’ da Igreja.
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O Instrumentum Laboris traz um capítulo dedicado à urbanização da Amazônia, a cultura urbana: migração indígena, evangelização, crescimento das recentes Igrejas evangélicas de origem pentecostal, a preservação do meio ambiente numa visão de ecologia integral, entre outros desafios.
Tudo isto nos leva a perguntar e refletir sobre como responder melhor a tantos desafios de evangelização em um contexto de grande riqueza do bioma, diversidade dos povos, suas lutas, sonhos e esperanças. Por tudo isso, o Sínodo para a Amazônia quer ser uma luz e trilhar novos caminhos para toda Igreja nessa região.
Fonte:
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Instrumentum Laboris do Sínodo para a Amazônia
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