Por Pe. Leo Pessini (in memoriam) Em Igreja

Religiões Mundiais juntas para promover Cuidados Paliativos para idosos (II)

Os signatários da “Declaração das Religiões Mundiais sobre Cuidados Paliativos para os Idosos apoiam os” representantes de organizações de fé e religiões usando diferentes perspectivas – clínicas, pacientes e familiares; organizações de direitos humanos e perspectivas religiosas e espirituais – para a mais ampla divulgação possível de cuidados paliativos para pessoas idosas”.

Idoso Cuidados  Paliativos mãos - Foto: shutterstock

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A Carta no que se refere as perspectivas clínicas afirma que: “As pessoas idosas têm o direito de serem informadas e ter acesso imediato a cuidados paliativos, quando necessário. Isto pode ajudá-las a viver bem ao terem que enfrentar problemas associados com múltiplas e complexas doenças.

“As pessoas idosas devem receber os cuidados paliativos com base na necessidade, em termos de físicos, emocionais, sociais, espiritual e/ou a partir de preocupações do cuidador. Estas preocupações devem ser monitoradas rotineiramente nos cuidados de saúde, usando instrumentos validados e podem ser usados para acionar a prestação de cuidados paliativos. Os resultados,

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qualidade de vida e as necessidades, devem ser avaliadas através de medidas que atendam aos critérios internacionalmente aceitos para mensurar critérios de resultados.

Deve ser dada prioridade à pesquisa para melhorar as terapias dos cuidados paliativos serviços, ferramentas e metodologias educativas para pessoas idosas, incluindo também os mais frágeis.

Todos os trabalhadores em todos os contextos de cuidados, incluindo saúde, social, trabalhadores de cuidados e comunidade

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espirituais e voluntários, precisam ser devidamente treinados e educados em cuidados paliativos. Isto envolve atividades educativas nas comunidades, na formação de líderes e de conhecimentos especializados”.                                                                                    

No que diz respeito aos Pacientes e familiares, defende-se que: “A qualidade de vida, crenças e as necessidades das pessoas idosas são altamente subjetivas e devem ser respeitadas no âmbito da família, amigos e cultura. Estas devem ser reconhecidas independentemente da idade ou condição. Dignidade, autodeterminação, reconciliação e paz são importantes.

A pessoas idosas devem ser habilitadas para viver sua vida no máximo de sus potencialidades e serem respeitadas em todos os aspectos dos cuidados. Sempre que possível, isto deveria ocorrer no contexto da família ou, de amigos, com respeito, aceitação e apoio, tendo suas necessidades sistematicamente avaliadas em tempo útil e numa perspectiva holística. Independentemente qual seja o contexto é importante que haja respeito pela pessoa, pelas normas culturais e crenças. Um bom conhecimento de sua biografia, identificação dos desejos e preferências da pessoa é importante em todos os aspectos dos cuidados, e devem ser incluídos aos cuidados planejados e integrados.

As comunidades e organizações devem apoiar os pacientes e aqueles que lhe são próximos, qualquer lugar em que o cuidado é realizado. Eles devem promover as relações sociais, aumentar a conscientização a respeito da importância dos cuidados paliativos e outros recursos, trabalhar para superar a solidão, isolamento e as barreiras pra um bom cuidado”. (Continua).

Nova assinatura Pe. Léo Pessini - Colunista

                                                                                                                                                                   

Escrito por
Pe. Léo Pessini Currículo - Aquivo Pessoal (Arquivo Pessoal)
Pe. Leo Pessini (in memoriam)

Professor, Pós doutorado em Bioética no Instituto de Bioética James Drane, da Universidade de Edinboro, Pensilvânia, USA, 2013-2014. Conferencista internacional com inúmeras obras publicadas no Brasil e no exterior. É religioso camiliano e atual Superior Geral dos Camilianos.

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