No dia 15 de novembro celebramos Santo Alberto Magno, bispo e doutor da Igreja, que com sua sabedoria dominou várias áreas de conhecimento como Filosofia, Teologia, Física, Química, Astronomia, Mineralogia, Metereologia, Botânica e Zoologia.
Leia Mais3 fatos da Igreja que a ciência não explicaVocê sabe o que é a ciência de Maria?Nascido na Alemanha, de família militar, aos 16 anos foi completar seus estudos de ciências naturais em Pádua, na Itália, e viu-se chamado para o serviço a Deus.
Em 1223, vestiu o hábito da Ordem Dominicana, aplicando-se ainda mais nos estudos. Anos mais tarde, foi nomeado Bispo de Ratisbona, na Baviera.
Sua autoridade cresceu tanto que os meios intelectuais de sua época usavam uma sentença para dizer que a discussão tinha acabado: “Magister Albertus dixit” (o Doutor Alberto falou; todos devem se calar).
Além da Alemanha e da Itália, foi na França que Alberto, como professor, ganhou a notoriedade da qual ficaria sempre reconhecido como mestre, inclusive tendo como aluno e discípulo outro frade dominicano, que se tornaria o maior filósofo e teólogo do Cristianismo, Santo Tomás de Aquino.
Grande estudioso e propagador de Aristóteles, afirmou que é possível utilizá-lo assim como Santo Agostinho se valeu de Platão; mas, ao mesmo tempo, não hesitou em distinguir e rejeitar aquilo que nele era contrário à doutrina cristã. Ele dizia que a ciência natural não consiste em confirmar o que os outros disseram, mas em procurar as causas dos fenômenos.
"Nós não temos de procurar na natureza a maneira como o Criador divino, por intervenções imediatas da sua livre vontade, usa as suas criações para operar milagres que manifestem a sua onipotência; devemos antes procurar o que se pode produzir no reino da natureza em razão das causas que lhe são inerentes”, disse Alberto.
Um dos grandes admiradores do Santo era o Papa Bento XVI. Em uma audiência geral em março de 2010, o Santo Padre ressaltou a vocação de Santo Alberto em seu conhecimento e ministério.
"Santo Alberto Magno recorda-nos que existe amizade entre ciência e fé, e que os homens de ciência podem percorrer, por meio da sua vocação ao estudo da natureza, um autêntico e fascinante caminho de santidade".
Joseph Ratzinger (1927-2023) ainda disse que um dos grandes méritos do santo era comunicar que aquilo realmente racional é compatível com a fé revelada nas Sagradas Escrituras.
"Por outras palavras, Santo Alberto Magno contribuiu, assim, para a formação de uma filosofia autônoma, diferente da teologia e unida a ela somente pela unidade da verdade. Assim nasceu, no século XIII, uma clara distinção entre estes dois ramos do saber, filosofia e teologia, que, dialogando, cooperam harmonicamente para a descoberta da autêntica vocação do homem, sedento de verdade e de felicidade: é sobretudo a teologia, definida por Santo Alberto como “ciência afetiva”, que indica ao homem seu chamado à alegria eterna, uma alegria que brota da plena adesão à verdade".
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