Após meditarmos sobre a humildade, chegamos ao 23º Domingo do Tempo Comum e a Palavra de Deus, no Evangelho de Lucas 14, 25-33, nos faz refletir sobre o que é necessário para ser discípulo de Jesus.
O saudoso Papa Francisco, disse em um Angelus que “O discípulo de Jesus renuncia a todos os bens porque encontrou n’Ele o Bem maior”. Com essa afirmação podemos compreender melhor o que narra o evangelista.
Na passagem, Jesus conta duas parábolas à multidão que o acompanha para ensinar o que é necessário a quem deseja ser discípulo, ou seja, quem deseja segui-lo. Com isso, ele começa falando da importância do desprendimento.
“Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo.”
Ao dizer estas palavras, nosso Senhor enfatiza que o caminho do discipulado é exigente e por isso precisa ser refletido até se tornar uma escolha.
Por isso, na sequência, Ele conta as parábolas sobre a importância do planejamento da construção de uma torre e da precaução em uma guerra, para exemplificar a necessidade do discernimento para viver o discipulado.
É o que explica Dom Rodolfo Luís Weber, arcebispo de Passo Fundo (RS), em artigo no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB):
“O discipulado é uma escolha livre e consciente que exige uma atenta e séria reflexão (...) As parábolas orientam que a decisão de se tornarem discípulos requer maturidade e seriedade, perseverança e fadiga, inteligência e planejamento. Motivações superficiais e decisões impetuosas tomadas em meio a emoções fortes ofuscam a inteligência e a liberdade.”, afirmou.
Desse modo, podemos refletir nesta semana de que maneira estamos realizando nossos deveres cotidianos. Será que estamos nos comprometendo de forma consciente com aquilo que Deus nos pede hoje?
Já Dom Anuar Battisti, arcebispo Emérito de Maringá (PR), disse em outro artigo, que o Evangelho nos fala de coerência, autenticidade e misericórdia. Com isso, ele dá exemplos de como o discipulado pode ser vivido na prática pastoral:
“Exercitar o perdão nas famílias; Construir a paz nas comunidades, evitando fofocas, julgamentos e rivalidades; Examinar nosso próprio coração antes de corrigir o outro; Praticar a coerência cristã, cultivando um coração bom, capaz de gerar frutos de vida, esperança e alegria.”, disse.
Com esses ensinamentos da nossa Reflexão Semanal podemos fazer o propósito de buscar compreender de que modo estamos caminhando: se apegados ou desprendidos das coisas deste mundo, se estamos comprometidos com o evangelho e se estamos sendo canais da misericórdia para os irmãos.
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Fonte: Vatican News | CNBB
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