Leia MaisQual a origem dos nomes da semana terem a palavra "feira"?Quem que não gosta de sentar-se à frente da televisão para assistir um bom filme, acompanhado de uma bacia de uma deliciosa pipoca?
Ou então no escurinho de uma sala de cinema apreciar um filme de aventura saboreando um pacote de pipoca bem saborosa?
Tão popular quanto a televisão ou o próprio cinema, a pipoca é um alimento apreciado por muita gente ao redor do mundo.
O seu preparo é muito simples, bastando o milho, o óleo ou manteiga e o sal a gosto, além do sabor especial do milho, que garante também a ingestão de uma fonte de energia e muitos carboidratos.
Em geral, vemos a pipoca doce ou salgada sendo oferecida nas praças, em parques de diversão, festas infantis e eventos. De certo modo, o consumo dessa iguaria se relaciona frequentemente a situações festivas e descontraídas.
O que muitos já se perguntaram, sem dúvida alguma, é sobre a sua origem.
Quem teve a ideia de aquecer grãos de milho secos, produzindo assim o alimento em questão? Quando será que se deu esta invenção?
Não existe nenhum registro que mostre o ano ou quem foi o responsável pela invenção da pipoca, mas os indícios mais próximos sobre a origem desse alimento indicam que as populações indígenas americanas teriam sido as primeiras a utilizarem, porque o milho integrava a sua dieta de diferentes formas antes da chegada do branco europeu por aqui.
Parece que as pipocas surgiram a partir do cozimento do milho inteiro, deixado próximo ao calor das fogueiras, até mesmo inadvertidamente. Somente bem mais tarde é que os grãos começaram a ser separados para a fabricação exclusiva das pipocas.
Claro que não se pode imaginar ainda que a “pipoca pré-colombiana” fosse temperada com sal e manteiga que hoje são utilizados na sua preparação, mas o que se sabe é que os nativos americanos tinham o hábito usar algumas ervas junto ao milho.
Em algumas culturas americanas, como entre os povos da América Central, o milho era uma importante fonte de alimento. Tanto assim que alguns povos acreditavam que esse alimento teria uma forte ligação com as divindades que criaram e organizaram o mundo.
Conforme algumas antigas tradições, o grão de milho armazenava um espírito dentro de si. Assim que o grão fosse aquecido ao fogo, esse espírito se irritava até estourar. Esta seria uma explicação “mitológica” para o processo de transformação do milho, que estoura ao se transformar em pipoca.
Na verdade, sabemos que todo grão de milho armazena uma pequena quantidade de água dentro de si.
Assim, quando aquecida, essa água se transforma em vapor e exerce uma pressão que provoca o estouro do milho.
Do ponto de vista alimentício, dizem certos nutricionistas que a pipoca, quando não leva muito sal e manteiga, pode ser uma boa fonte de alimentação, com baixas calorias e rica em proteínas, ferro e fibras.
Assim, apreciemos a nossa saborosa pipoca, tão latino-americana como outros produtos que hoje fazem parte da culinária e da cultura de diversas partes do mundo.
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