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10 Santos foram canonizados pelo Papa Francisco no Vaticano

Quatro mulheres e seis homens foram proclamados como novos Santos da Igreja Católica, entre eles, Charles de Foucauld e Anna Rubatto, primeira Santa do Uruguai

Escrito por Redação A12

16 MAI 2022 - 15H29 (Atualizada em 17 MAI 2022 - 08H08)

Vatican Media

Papa Francisco, presidiu em celebração na Praça de São Pedro na manhã deste domingo, 15 de maio, a canonização de dez fiéis da Igreja Católica. Durante a homilia, o Santo Padre falou que a santidade é alcançada quando realizamos coisas simples, mas de maneira correta e amável.

“A santidade não é feita de alguns atos heroicos, mas de muito amor diário. Você é consagrada ou consagrado? Há muitos aqui. Você é consagrada ou consagrado? Seja santo vivendo com alegria a sua dedicação. Está casado? Seja santo amando e cuidando de seu marido ou de sua esposa, como Cristo fez com a Igreja. Você é uma trabalhadora, uma mulher trabalhadora? Sê santa cumprindo com honra e competência o teu trabalho a serviço dos teus irmãos e lutando pela justiça dos teus colegas, para que não percam o emprego, para que tenham sempre um salário justo. Você é pai, avó ou avô? Seja santo ensinando pacientemente as crianças a seguirem a Jesus”, orientou.

Leia MaisPor que os santos são importantes para a Igreja? | Fala Com PadreOs santos são apenas os que foram canonizados pela Igreja?

Francisco também citou que cada pessoa canonizada se doou pela sua vocação.

“Os nossos companheiros de viagem, canonizados hoje, viveram assim a santidade: abraçando com entusiasmo a sua vocação, de Sacerdote, de consagrada, de leigo, gastaram-se pelo Evangelho, descobriram uma alegria que não tem comparação e tornaram-se reflexos luminosos do Senhor na história. Este é um Santo ou uma Santa: um reflexo luminoso do Senhor na história”, disse.

Foram proclamados novos Santos da Igreja:

Charles de Foucauld - Sacerdote francês, viveu boa parte de seu ministério como eremita no deserto norte-africano, a fim de evangelizar os muçulmanos. Mesmo assassinado na Argélia em 1916, seu legado permanece vivo. Em 1933, seus seguidores fundaram a União dos Irmãozinhos de Jesus, em sua homenagem. Mais tarde, em 1939, uma congregação feminina foi fundada com o mesmo nome. Ambas adotaram o estilo de vida que ele sugerira.

Tito Bradsma - nasceu na Holanda em 1881, entrou na ordem dos frades carmelitas e foi ordenado sacerdote em 1905. Brandsma foi morto no campo de concentração de Dauchau, Alemanha, por se opor ao regime nazista. É o primeiro jornalista profissional reconhecido como santo pela Igreja Católica. 

Lázaro Devasahayam - leigo, nasceu numa família hindu de casta superior e converteu-se ao cristianismo em 1745. Segundo a nota biográfica, sua recusa em participar de cerimônias hindus e a sua pregação sobre “a igualdade de todas as pessoas”, negando o sistema de castas hindu, levou à sua prisão, tortura e morte.

César de Bus - Sacerdote, fundador da Congregação dos Padres da Doutrina Cristã. Teve uma experiência de conversão depois dos 30 anos de idade e começou a dedicar a sua vida à oração e à ajuda aos pobres; foi ordenado sacerdote em 1582, sendo recordado como um pioneiro na educação dos leigos na fé, usando ilustrações que ele mesmo pintou e canções e poesias que escreveu.

Luigi Maria Palazzolo - Sacerdote, fundador do Instituto das Irmãs dos Pobres (Instituto Palazzolo), onde abriu uma escola que oferecia aulas noturnas de leitura e escrita para homens e meninos, antes de abrir um oratório separado para meninas e fundar as Irmãs dos Pobres para dirigi-lo.

Justino Maria Russolillo - sacerdote ordenado em 1913, seu trabalho com a catequese permanente e a pastoral da família transformaram sua comunidade paroquial, que se tornou assim uma “casa de santidade” e o berço de numerosas vocações. Acabaria por fundar a Sociedade das Vocações Divinas para homens e as Irmãs Vocacionistas.

Maria Francisca de Jesus - nome religioso de Anna Maria Rubatto, é considerada como a primeira santa uruguaia. Em 1892, após fundar duas ordens de Capuchinhas na Itália, levou suas irmãs para Montevidéu, no Uruguai, e de lá, após pouco tempo, para Argentina e Brasil. Por sete vezes, Madre Francisca atravessou o Oceano para acompanhar e visitar as suas religiosas. Foi beatificada por João Paulo II em 1993.

Maria Domenica Mantovani - cofundadora e primeira superiora geral das Irmãzinhas da Sagrada Família. Dedicou a sua vida ao serviço dos pobres e necessitados, bem como à assistência aos doentes e idosos. João Paulo II declarou-a beata em 2003.

Maria de Jesus Santocanale - fundadora da Congregação das Irmãs Capuchinhas da Imaculada de Lourdes. Abraçou a espiritualidade franciscana reuniu outras jovens que queriam dedicar a sua vida a ajudar os mais necessitados.

Marie Rivier - religiosa francesa fundadora da Congregação das Irmãs da Apresentação de Maria. A Santa Sé destaca que a sua santidade foi cultivada desde o tempo em que criança, que sofria de uma doença que a impedia de andar; foi curada e, aos 18 anos, abriu uma escola para crianças na sua cidade natal. Foi beatificada por João Paulo II, em 1982.

Desde o início do seu pontificado, o Papa Francisco elevou à honra dos altares cerca de 900 beatas e beatos, em cerimônias presididas na Praça São Pedro ou em outros países, como os pastorinhos de Fátima Francisco e Jacinta, que foram canonizados em Portugal em maio de 2017.

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Fonte: Ecclesia / Vatican News

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