Dia Mundial contra a Pena de Morte: relembre o que Papa Francisco falou sobre o assunto

O dia 10 de outubro é o dia para lembrarmos a população da luta contra a Pena de Morte. Este é um movimento abolicionista mundial que é lembrado há 20 anos e mobiliza a sociedade de forma geral, para apoiar a abolição universal da pena de morte.Leia MaisRede Mundial de Oração do Papa: reze pelo fim da pena de morte

Os tipos de torturas que atentam contra a humanidade não seguem os princípios dos cristãos, principalmente a pena de morte, que vai contra o quinto mandamento, “Não matarás”. No mundo, mais 50 países realizam esse tipo de ação.

Papa Francisco já falou sobre esse tema e enfatizou o posicionamento da Igreja contra a pena de morte. No mês de setembro, a Rede Mundial de Orações do Papa abordou o tema e pediu orações pela abolição da pena de morte, com o intuito de sensibilizar as pessoas.

“Do ponto de vista jurídico, a pena de morte já não é necessária. A sociedade pode reprimir eficazmente o crime sem privar definitivamente o infrator da possibilidade de redimir-se. Sempre, em toda a condenação, deve haver uma janela de esperança. A pena de morte não oferece justiça à vítima, mas encoraja a vingança. E impede qualquer possibilidade de se desfazer um possível erro judicial”.

De acordo com o Vatican News, os últimos Papas já haviam se posicionado contra a pena de morte e Francisco trabalha ainda mais em relação a isso.

“De João Paulo II a Bento XVI, os Pontífices pronunciaram-se fortemente contra o uso da pena de morte pelos governos nas últimas décadas. O Papa Francisco foi mais longe ao aprovar, em 2018, um novo parágrafo do Catecismo condenando claramente a pena de morte e expressando o compromisso da Igreja na sua total abolição”.

Francisco inclusive já pediu a população para que se mobilize na abolição desta prática e diz que isso é “inadmissível” à luz do Evangelho.

"Peço a todas as pessoas de boa vontade que se mobilizem para obter a abolição da pena de morte em todo o mundo. Oremos para que a pena de morte, que ataca a inviolabilidade e a dignidade da pessoa, seja abolida na legislação de todos os países do mundo".

Fonte: Vatican News