Fé. Persistência. Gratidão. Essas são algumas das palavras que podem resumir a romaria de Pedro Guedes em direção ao Santuário Nacional de Aparecida. Com 80 anos de idade e carregando uma cruz de 33 kg, o peregrino caminhou por quase cinco anos para chegar a Aparecida (SP) e cumprir uma promessa pela cura de uma trombose.
O A12 cobriu com exclusividade a chegada do devoto ao Santuário Nacional. Pedro saiu de Caruaru, em Pernambuco, no dia 1° de outubro de 2017 e passou por seis estados brasileiros - Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais e São Paulo - para completar um percurso com mais de três mil quilômetros até a Casa da Mãe, cumprir a promessa e deixar sua cruz na Sala das Promessas.
“Vim pela cura. Fiz a promessa e estou curado. Tenho que agradecer. Eu fiquei um ano me preparando, me afastei de todo mundo, me afastei da família, ficava reservado para poder confiar na promessa que Deus deu para o homem. E hoje, graças a Deus e Nossa Senhora, eu estou aqui”, disse o romeiro ao entrar em Aparecida (SP).
E engana-se quem pensa que o peregrino demonstrou dor ou cansaço durante a longa caminhada.
“Estou com saúde e vou ficar alegre. É isso que Deus quer da gente. Quer alegria. Alegria sincera com amor e com carinho”
Pedro Guedes, o pagador de promessas
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Além da promessa pessoal, Pedro trouxe na cruz centenas de terços e fitinhas de outros devotos que conheceu pelo caminho. Até chupeta de criança tem nos objetos de devoção. “Quando eu saí da minha cidade, não tinha nada. A cruz estava sem nada. Durante a caminhada, cada fita dessas e cada terço é uma pessoa. É a mãe que faz o pedido para o filho que está doente e coloca uma chupeta. Cada objeto desses é um pedido. A fé do povo é muito grande”, contou.
Junto da cruz, o romeiro carregou durante todos esses anos a sua casa na bagagem. Pedro montou um carrinho com todos os pertences que julgou necessário para a missão de fé: tem barraca para dormir, cadeira para pausas e descanso, galões de água, garrafa de café e um balde que virou sua mala e ajuda a proteger as roupas da chuva.
“Eu tenho tudo o que eu preciso comigo. Mas o mais importante é a minha fé e gratidão”, finalizou o peregrino.
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