Na manhã desta quarta-feira (10), dia em que a igreja celebra a Festa de São Lourenço mártir, padroeiro dos diáconos, o Santuário Nacional recebeu o Encontro Nacional de Diáconos Permanentes.
A Santa Missa das 9h foi presidida pelo reitor do Santuário, padre Eduardo Catalfo, C.Ss.R., no Altar Central. Leia MaisSão Lourenço Mártir e Nossa SenhoraO martírio de São Lourenço em nome de Cristo
O reitor iniciou a homilia com uma saudação a todos os diáconos presentes na celebração eucarística. Segundo ele, na essência de todo ministério da Igreja, e também no diaconato, está o desejo profundo de amar e servir.
“O Serviço sempre foi a palavra-chave, não apenas do diaconato permanente, cujas as raízes estão nas tradições mais antigas da Igreja. Amar e servir sempre fez parte do ser Igreja. Quem é cristão assume alegre e decididamente a vocação bonita do serviço”, afirmou.
São Lourenço Mártir
De acordo com Padre Catalfo, São Lourenço viveu no terceiro século da era cristã e sempre fez parte da Igreja de Roma como diácono. Já muito jovem foi escolhido para servir a liturgia, anunciar a Palavra e distribuir aos pobres dignidade de vida, pão e cidadania.
Para o padre, essas são características de todas as ações sociais da igreja, inspiradas nas ações mais antigas e obras sociais da Igreja Católica, que “encontram no diaconato permanente a sua visibilidade, o cuidado para com os pobres, o anúncio do evangelho e a vivência da fé. O diaconato está no núcleo de todo o ministério ordenado da igreja. O mais importante é a decisão alegre de amar e servir, sobretudo testemunhando a caridade, pois a força do cristianismo está nos nossos gestos", disse.
O grão de trigo
Acerca do Evangelho proposto pela liturgia de hoje (Jo 12,24-26), o reitor nos lembra que nós sempre estamos na mão de Deus:
“Jesus fala sempre do sofrimento com muita esperança e confiança em Deus. Compara ao grão de trigo depositado na terra. Se o grão de trigo que cai na terra não morrer vai continuar ali e ser sempre uma semente esquecida, mas se aceita as transformações propostas por Deus germinará e produzirá muitos frutos. Assim é nossa vida quando respondemos nossa vocação diaconal de amar e servir, dessa forma, nós construímos a Igreja através do diálogo, da participação e da missão".
Um coração humilde que palpita de serviço
O Papa Francisco afirmou em Discurso aos Diáconos Permanentes da Diocese de Roma, no ano passado, que os diáconos recordam à Igreja que aquilo que Santa Teresinha descobriu é verdade: a Igreja tem um coração queimado pelo amor.
“Sim, um coração humilde que palpita de serviço. Os diáconos lembram-nos isto quando... trazem aos outros a proximidade de Deus sem se imporem, servindo com humildade e alegria. A generosidade de um diácono que se dedica sem procurar as primeiras filas perfuma de Evangelho, conta a grandeza da humildade de Deus que dá o primeiro passo — sempre, Deus dá sempre o primeiro passo — para ir ao encontro inclusive daqueles que lhe viraram as costas”, falou.
Assista a Santa Missa na íntegra:
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