A palavra “Páscoa” vem do hebraico “pesah”, que significa “passagem“. Com efeito, a primeira páscoa, aquela dos hebreus que saíram do Egito para a Terra Prometida, guiados por Moisés, foi uma grande passagem, da escravidão para a liberdade.
Esse fato, narrado no livro do Êxodo, marcou de tal modo o Povo Eleito, que foi considerado como o início de sua história. É também a sua maior festa religiosa, celebrada todo ano com um ritual bem determinado.
Os evangelhos comprovam que Jesus celebrava anualmente essa Páscoa, dirigindo-se em romaria a Jerusalém, onde estava o único Templo. Na quinta-feira santa, Ele celebrou com os discípulos uma Páscoa especial, com pão e vinho, anunciando a doação de sua vida pela salvação do mundo, que ia consumar-se no dia seguinte.
Dizendo as palavras “Fazei isto em memória de mim”, Ele instituiu a Eucaristia, memorial da sua morte e ressurreição, na qual Ele se apresenta como sacerdote e vítima.
Assim Cristo fazia sua passagem deste mundo para o Pai (Jo 13,1), que foi também uma libertação da morte, como diz a Carta aos Hebreus 5,7: “Nos dias de sua vida terrestre, (Cristo) apresentou pedidos e súplicas ... Àquele que o podia salvar da morte; e foi atendido por causa da sua submissão”. “Cristo, uma vez ressuscitado dentre os mortos, já não morre, a morte não tem mais poder sobre ele” (Rm 6,9).
Para nós cristãos, a Páscoa é a passagem do pecado para a graça, a libertação de uma escravidão, pois “quem comete o pecado é escravo do pecado” (Jo 8,34).
O batismo nos associou ao mistério salvífico da morte e ressurreição de Cristo: fomos sepultados com Ele na sua morte e ressuscitamos com Ele para uma vida nova. São Paulo nos recomenda: “Se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, não as da terra” (Cl 3,1).
Em sua mensagem de Páscoa, em 2014, o Papa Francisco ressaltou que “em Jesus Ressuscitado o Amor triunfou sobre o ódio, a misericórdia sobre o pecado, o bem sobre o mal, a verdade sobre a mentira, a vida sobre a morte”.
Diante de cada situação humana, marcada pela fragilidade, pelo pecado e pela morte, esta Boa Nova é um testemunho de amor gratuito e fiel. Páscoa é o triunfo da esperança, o chamado à conversão e ao amor ao próximo.
É sair de si mesmo para ir ao encontro do outro, é permanecer junto de quem a vida feriu, é partilhar com quem não tem o necessário, é ficar ao lado de quem está doente, é idoso ou excluído.
Feliz Páscoa, meu irmão, minha irmã!
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