“Foi um pai para mim”. Assim, o Papa Francisco resume suas lembranças afetuosas sobre seu antecessor, Bento XVI, partilhadas em um livro-entrevista intitulado “El Sucesor”, produzido pelo jornalista espanhol Javier Martínez-Brocal. O lançamento da obra está marcado para esta quarta-feira (3).
No livro, Francisco descreve Bento XVI como “um homem de grande doçura, que o permitiu crescer e tomar decisões com liberdade”. Ele destacou a paciência e a não interferência de Bento XVI em seus anos de convivência no Vaticano, afirmando que seu antecessor nunca se opôs a suas decisões.
“Ele me deixou crescer e me deu a liberdade de tomar decisões.” Papa Francisco, sobre Bento XVI
Recordando sua última despedida de Bento, em 28 de dezembro de 2022, Francisco compartilhou um momento tocante em que viu seu antecessor ainda consciente, mas incapaz de falar. Ele descreveu a cena, lembrando-se dos olhos claros de Bento e das palavras carinhosas que trocaram antes da despedida.
“Olhava para mim, apertava a minha mão, entendia o que eu dizia, mas não conseguia articular uma palavra. Fiquei com ele assim por um tempo [...] Eu lhe disse algumas palavras com carinho e o abençoei.” Papa Francisco relata seu último encontro com Bento XVI, dois dias antes da morte do Papa Emérito
Sobre a continuidade entre os pontificados, Francisco observou que cada sucessor traz consigo sua própria marca, mas também há uma continuidade no carisma papal ao longo dos anos. O Papa também relatou um incidente específico em que Bento XVI o defendeu diante de críticas de alguns cardeais, mostrando-se grato pela firmeza de seu antecessor em esclarecer mal-entendidos.
Respondendo a perguntas sobre livros publicados após a morte de Bento XVI, Francisco expressou tristeza pela falta de nobreza e humanidade ao usarem o falecimento de seu antecessor para veicular informações falsas:
“Me magoou o fato de Bento ter sido usado. O livro foi publicado no dia do funeral, e eu senti isso como uma falta de nobreza e de humanidade”.
Por fim, Francisco revelou que solicitou uma revisão dos rituais do funeral papal, argumentando que os papas devem ser velados e enterrados com dignidade, como qualquer outro fiel da Igreja, e não com destaque ou superioridade.
Fonte: Vatican News
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