Como parte da programação do Jubileu da Esperança, foi realizado nos dias 8 e 9 de fevereiro o Jubileu das Forças Armadas, Polícia e Segurança no Vaticano. Mais de 30 mil peregrinos de cerca de 100 países se inscreveram para as atividades do Jubileu neste fim de semana.
O Jubileu contou com passagem pela Porta Santa, concertos e a missa presidida pelo Papa no domingo (9). Em sua homilia, o Santo Padre destacou a missão essencial das forças de segurança na promoção da justiça e da paz, lembrando que “apesar de tudo, o bem pode vencer”.
Francisco ressaltou que a presença das forças de segurança é um sinal de proteção aos mais vulneráveis. “A justiça, a lealdade e a paixão cívica continuam sendo valores essenciais para a sociedade”, afirmou.
Inspirado no Evangelho de Lucas (Lc 5, 1-11), o Pontífice comparou a missão dos militares ao chamado de Jesus aos pescadores desanimados: “Jesus olha com compaixão para aqueles que perderam a esperança e os incentiva a perseverar”.
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Francisco reconheceu o trabalho das Forças Armadas na defesa da legalidade e no cuidado dos mais frágeis, mas alertou: “Sejam vigilantes contra a tentação da guerra e contra o veneno da propaganda do ódio”.
O Pontífice destacou a missão dos capelães militares, um membro do clero designado para prestar apoio espiritual e religioso às forças armadas de um país, geralmente dentro das doutrinas cristãs católica ou evangélica, pedindo que acompanhem espiritualmente os militares segundo os valores do Evangelho.
“Eles estão entre vocês não para abençoar atos de guerra, mas para levar a proximidade de Cristo”.
Ao fim da celebração, o Papa pediu o fim dos conflitos. “Que as armas se calem e que o clamor dos povos pela paz seja ouvido”, encerrando com um apelo especial pela Ucrânia, Oriente Médio e outras regiões em guerra.
Militares brasileiros no Jubileu
O Brasil esteve representado por um grupo de 45 pessoas, entre militares da ativa e da reserva, capelães e familiares. “Sabemos que não é possível levar um grande grupo, mas estamos aqui representando todos os militares brasileiros comprometidos com a missão e com a fé”, disse o Pe. Adilson Costa, capelão da Força Aérea Brasileira.
No Brasil, o Ordinariado Militar também celebrou o evento, promovendo peregrinações e momentos de oração.
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