Papa explica quais as três dimensões do ecumenismo
Santo Padre exerceu essas características em sua viagem apostólica ao Sudão do Sul, ao estar acompanhado pelos líderes das Igrejas Anglicana e Presbiteriana

Em sua 40ª viagem apostólica, ao visitar o Sudão do Sul, o Papa Francisco esteve acompanhado de Justin Welby, arcebispo de Cantuária e líderda Comunhão Anglicana e do reverendo Iain Greenshields, moderador geral da Igreja Presbiteriana da Escócia, chefes de duas Igrejas historicamente presentes naquela terra.
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O caráter ecumênico da visita ao Sudão do Sul manifestou-se em particular no momento de oração celebrado com os Anglicanos e da Igreja da Escócia. Um ato simbólico contra quem abusa do nome de Deus para justificar violências e abusos.
"Penso que a viagem tem um efeito local no Sudão do Sul, ao qual voltarei, e um efeito a nível global. O fato de que estes três líderes religiosos tenham ido juntos pela primeira vez, certamente desde a Reforma, antes da qual duas de nossas Igrejas não existiam, creio que é um sinal de esperança para a paz e a reconciliação no mundo inteiro", disse o arcebispo Welby em entrevista coletiva durante o voo de retorno para Roma, na Itália.
Esta foi mais uma atitude do Santo Padre, que costuma destacar o ecumenismo em três dimensões: o ecumenismo do sangue, o ecumenismo do pobre e o ecumenismo da missão.
Em seu discurso diante do Patriarca Neofit, em visita à Bulgária em 2019, Francisco indicou um caminho prático para a unidade dos cristãos pertencentes a diferentes confissões.
O Papa ainda recordou que os perseguidores não fazem distinção quando atacam os crentes em Cristo e seus lugares de oração.

Ecumenismo do sangue
Ele relembrou que padeceram sofrimentos por causa do nome de Jesus, em particular durante a perseguição do século passado, além de recordar outros cristãos ao redor do mundo, que continuam sofrendo por causa da fé.
Ecumenismo do pobre
O Pontífice convida a caminhar e dar testemunho, em particular servindo aos irmãos mais pobres e esquecidos, nos quais Ele está presente. É “o ecumenismo do pobre”.
Já se pode ser unidos, já se pode caminhar juntos, prescindindo dos diálogos de cúpula e das diferenças teológicas. Pode-se testemunhar o Evangelho ao lado de quem sofre.
Ecumenismo da missão
Está ligado à missão e à comunhão, a exemplo dos Santos Cirilo e Metódio. Pode-se caminhar juntos, buscando anunciar o Evangelho. O Papa insiste, em particular, sobre os jovens:
“Como é importante, no respeito pelas respectivas tradições e peculiaridades, ajudar-nos e encontrar modos para transmitir a fé segundo linguagens e formas que permitam aos jovens experimentar a alegria de um Deus que os ama e os chama”.
Fonte: Vatican News

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