Como parte da programação do Jubileu 2025, foi realizado o Jubileu dos Artistas e do Mundo da Cultura dos dias 15 a 18 de fevereiro com cerca de 10 mil participantes de mais de 100 nações dos cinco continentes.
A Missa do domingo (16), que deveria ser presidida pelo Santo Padre — que se encontra internado deste sexta-feira (15) devido a uma bronquite — foi presidida pelo prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, cardeal José Tolentino de Mendonça.
Na mensagem lida pelo cardeal Mendonça na Basílica de São Pedro durante a homilia, Francisco recordou a força das Bem-Aventuranças e destacou que o artista tem a missão de enxergar além das aparências e encontrar beleza mesmo na fragilidade.
“Vós, artistas e pessoas de cultura, sois chamados a ser testemunhas da visão revolucionária das Bem-Aventuranças. A vossa missão não se limita a criar beleza, mas a revelar a verdade, a bondade e a beleza escondidas nos recantos da história, a dar voz a quem não tem voz, a transformar a dor em esperança.”
A missão dos artistas em tempos de crise
Em outra parte da mensagem, o Pontífice alertou sobre a crise de sentido que marca o mundo atual. “Somos peregrinos ou errantes? Caminhamos com uma meta ou andamos à deriva?”, questionou.
Em resposta a esses questionamentos, Francisco enfatizou que os artistas ajudam a humanidade a não perder o horizonte da esperança, mas frisou que essa esperança não é superficial, e sim um fogo que ilumina e transforma.
“Por isso, a arte autêntica é sempre um encontro com o mistério, com a beleza que nos supera, com a dor que nos interpela, com a verdade que nos chama. Caso contrário, “ai (de nós)”! O Senhor é severo no seu apelo.”
Em um mundo marcado por divisões, Francisco destacou o papel dos artistas na construção de pontes. “Vejo em vós guardiões da beleza que sabe inclinar-se sobre as feridas do mundo” e os incentivou a iluminar mentes e aquecer corações.
O Papa também rebateu a ideia de que a arte seja um luxo. “A arte não é uma fuga, mas um convite à ação, um apelo, um grito”, disse. Para ele, educar para a beleza é educar para a esperança.
Encerrando sua mensagem, Francisco exortou os artistas a se deixarem guiar pelo Evangelho.
“Que a vossa arte seja anúncio de um mundo novo. Nunca deixeis de procurar, interrogar, arriscar. O vosso dom não é um mero acaso, é um chamado. Respondei com generosidade, com paixão, com amor.”
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Fonte: Vatican News
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