Leia MaisPapa Francisco expressa proximidade a padre de GazaNo último domingo (15), o Papa Francisco divulgou a Exortação Apostólica "C'est la Confiance" (Só a Confiança), dedicada ao 150º aniversário do nascimento de Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face.
A mensagem que o Pontífice pretende trazer com o documento é ilustrar a essência da doutrina da Santa padroeira das Missões e fazer referência à sua total entrega nos braços de Deus.
Francisco destaca isso através da frase notável de Santa Teresinha: "Só a confiança e nada mais do que a confiança tem de conduzir-nos ao Amor", retirada da carta 197 de Teresa, escrita para sua irmã e madrinha de batismo, Maria do Sagrado Coração.
O Santo Padre explicou a escolha de publicar a Exortação no domingo (15) e não em uma data ligada à vida da Santa. O motivo é o desejo de que “a mensagem se situe além das ocorrências e seja assumida como parte do tesouro espiritual da Igreja”.
O Papa Francisco reconstitui as etapas do reconhecimento do extraordinário valor do testemunho espiritual de Teresinha através das ações dos Pontífices: começando com o Papa Leão XIII, que permitiu que ela entrasse no convento aos 15 anos; passando por Pio XI, que a proclamou Santa em 1925 e, em 1927, Padroeira das Missões; até São João Paulo II, que a declarou Doutora da Igreja em 1997.
“Por fim”, lembra Francisco, “tive eu a alegria de canonizar os seus pais Luís e Célia durante o Sínodo da família e, recentemente, dediquei-lhe uma Catequese”.
No último capítulo, o Pontífice explica que a Exortação Apostólica lhe permite recordar que, como lemos na Evangelii Gaudium, em uma Igreja missionária “o anúncio concentra-se no essencial, no que é mais belo, mais importante, mais atraente e, ao mesmo tempo, mais necessário” (47). “Em última análise”, escreve o Papa, “conta só o amor”.
Para Francisco, “o contributo específico que Teresinha nos oferece como Santa e como Doutora da Igreja” é “levar-nos ao centro, àquilo que é essencial”.
O Papa se dirige aos teólogos, aos moralistas e aos estudiosos da espiritualidade e diz: “temos ainda necessidade de acolher esta intuição genial de Teresinha e tirar as devidas consequências teóricas e práticas, doutrinais e pastorais, pessoais e comunitárias. São precisas audácia e liberdade interior para o poder fazer”.
Aproximando-se da conclusão, o Papa recorda os principais aspectos do seu “caminhito” e sua atualidade. Em uma época marcada pelo fechamento nos próprios interesses, pelo individualismo e pela obsessão do poder, ela nos mostra a beleza de fazer da vida um dom, indica o valor da simplicidade e da pequenez e o primado absoluto do amor “superando uma lógica legalista e moralista que enche a vida cristã de obrigações e preceitos e congela a alegria do Evangelho”.
.:: Acesse a Exortação Apostólica: clique aqui!
Fonte: Vatican News e CNBB
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