Na manhã desta quarta-feira (20/03), durante a Audiência Geral realizada na Praça São Pedro, o Papa Francisco dirigiu uma reflexão profunda sobre a virtude da prudência. O Pontífice, que enfrenta dificuldades com a voz, delegou a leitura do texto preparado ao padre rosminiano Pierluigi Giroli, da Secretaria de Estado.
“A prudência, juntamente com a justiça, a fortaleza e a temperança, forma as chamadas virtudes cardeais, que são uma herança da sabedoria antiga”, destacou o Papa. Ele ressaltou que estas virtudes não são exclusivas dos cristãos, mas também pertencem ao legado da sabedoria dos filósofos gregos.
O Papa Francisco enfatizou que a prudência não é apenas cautela ou temor, mas sim uma capacidade criativa da pessoa, que utiliza sua inteligência e liberdade para direcionar suas ações para o bem:
“A pessoa prudente é criativa: raciocina, avalia, tenta compreender a complexidade do real e não se deixa dominar pelas emoções, pela preguiça, pelas pressões das ilusões”, afirmou.
Em um mundo onde as aparências e os pensamentos superficiais dominam, o Papa destacou a importância de recuperar a antiga lição da prudência. Ele citou São Tomás de Aquino, que a definiu como “recta ratio agibilium”, ou seja, a capacidade de governar as ações para direcioná-las para o bem, sendo apelidado de “o cocheiro das virtudes”.
A prudência, segundo o Papa, também ensina a evitar o zelo em demasia, que pode causar desastres, e a preservar a memória do passado como patrimônio de sabedoria. “A pessoa prudente também é clarividente. Depois de decidir o objetivo a atingir, é preciso buscar todos os meios para alcançá-lo”, acrescentou.
Francisco lembrou também passagens do Evangelho que nos ajudam a educar a prudência, destacando a necessidade de ser “santos inteligentes”. Ele enfatizou que Deus não apenas deseja santidade, mas também inteligência, pois sem a prudência é fácil seguir pelo caminho errado.
Fonte: Vatican News
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