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Santo Padre

Papa Leão XIV: “o amor é a base do diálogo e da paz”

Na Audiência Geral, Leão XIV recordou os 60 anos da Nostra aetate e reforça que a Igreja rejeita o antissemitismo

Escrito por Redação A12

29 OUT 2025 - 08H51 (Atualizada em 29 OUT 2025 - 11H24)

Vatican Media

Durante a Audiência Geral desta quarta-feira (29), o Papa Leão XIV refletiu sobre os 60 anos da Nostra aetate, documento do Concílio Vaticano II que trouxe ao entendimento da Igreja uma nova relação de respeito e cooperação entre as religiões.

O Pontífice destacou que o texto continua sendo “um farol para o nosso tempo”, pois ensina a ver os seguidores de outras crenças “não como estranhos, mas como companheiros no caminho da verdade. Nesta lembrança, Leão XIV convocou os fiéis a renovarem o compromisso com a paz e a fraternidade.

O diálogo nasce do amor

Inspirado no encontro de Jesus com a samaritana (Jo 4, 4-42), o Papa explicou que o Evangelho revela a essência do autêntico diálogo religioso: uma troca que acontece quando as pessoas se abrem umas às outras com sinceridade, escuta atenta e enriquecimento mútuo”.

Segundo Leão XIV, o diálogo verdadeiro nasce da sede de Deus pelo coração humano e da sede humana por Deus. “O culto autêntico se realiza em espírito e verdade”, afirmou.

A Igreja condena o antissemitismo

Ao recordar o contexto histórico da Nostra aetate, o Papa ressaltou que a Igreja mantém firme sua posição contra qualquer forma de ódio religioso.

A Igreja não tolera o antissemitismo e o combate, por causa do próprio Evangelho”, afirmou.

O Santo Padre lembrou que o documento representou um ponto de virada na consciência eclesial: “A Igreja reconhece que os primórdios da sua fé e eleição já se encontram nos patriarcas, em Moisés e nos profetas.”

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Fé, amor e cooperação

Leão XIV reforçou que todas as religiões podem refletir “um raio da verdade que ilumina todos os homens”. Por isso, o diálogo entre os povos deve ser também espiritual, tendo o amor como base da paz e da reconciliação.

O Papa pediu que os católicos valorizem “tudo o que há de bom, verdadeiro e santo nas outras tradições religiosas” e rejeitem qualquer tipo de discriminação.

E ainda fez um apelo à união entre as diferentes tradições diante dos desafios atuais: “Mais do que nunca, o mundo precisa da nossa unidade, da nossa amizade e da nossa colaboração.”

O Pontífice também destacou a necessidade de promover o bem comum, inclusive no uso da tecnologia: “As nossas tradições têm um imenso contributo a dar para a humanização da técnica e para inspirar a sua regulamentação.”

Esperança e oração

Encerrando a catequese, o Papa recordou que “a paz começa no coração dos homens” e pediu que cada um se torne instrumento de esperança em casa, nas comunidades e entre as nações.

“Trabalhemos juntos, porque se estivermos unidos, tudo é possível. Garantamos que nada nos divide”, afirmou.

Por fim, convidou os fiéis a um momento de silêncio, lembrando quea oração tem o poder de transformar as nossas atitudes, os nossos pensamentos, as nossas palavras e as nossas ações”.

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