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Santo Padre

“Sejam instrumentos de reconciliação”, pede o Papa

Escrito por Redação A12

01 OUT 2025 - 10H07 (Atualizada em 01 OUT 2025 - 11H25)

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Na Audiência Geral desta quarta-feira, 1º de outubro, na Praça São Pedro, o Papa Leão XIV refletiu sobre a ressurreição de Jesus. O Santo Padre destacou que ela é “um testemunho maravilhoso de como o amor é capaz de ressurgir após uma grande derrota para continuar a sua viagem imparável”.

Segundo o Papa, o coração da fé está enraizado nesse mistério. O centro da nossa fé e o coração da nossa esperança estão profundamente enraizados na ressurreição de Cristo, afirmou.

Um amor mais forte que qualquer traição

O Pontífice explicou que a ressurreição não foi um ato de vingança ou de triunfo sobre inimigos. “O Ressuscitado não se vinga. Não retribui com gestos de poder, mas com mansidão manifesta a alegria de um amor maior do que qualquer ferida e mais forte do que qualquer traição.”

Jesus, disse o Papa, não se apresenta para reafirmar poder, mas para restaurar a comunhão. “O seu único desejo é regressar à comunhão com eles, ajudando-os a superar o sentimento de culpa.”

No Cenáculo, Ele entra no meio dos discípulos dominados pelo medo e lhes oferece algo inesperado. “É um momento que expressa uma força extraordinária. Jesus, depois de descer às profundezas da morte, entra no quarto fechado levando um dom que ninguém ousaria esperar: a paz.

Feridas que curam e reconciliam

O Papa ressaltou que as marcas da Paixão são prova do amor de Deus. “As feridas não servem para repreender, mas para confirmar um amor mais forte do que qualquer infidelidade. São a prova de que no momento do nosso fracasso, Deus não recuou. Ele não desistiu de nós.

Enquanto muitos escondem suas próprias feridas por orgulho, Cristo as mostra como garantia de perdão. A Ressurreição não é o apagamento do passado, mas a sua transfiguração em esperança de misericórdia.”

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Enviados para levar a paz

O Papa destacou as palavras de Jesus aos apóstolos: “Tal como o Pai me enviou, também Eu vos envio” (Jo 20,21). A missão confiada não é poder, mas responsabilidade. O chamado é claro: ser instrumentos de reconciliação no mundo.

“Jesus sopra sobre eles e dá-lhes o Espírito Santo. A partir desse momento, os apóstolos não podem mais calar-se sobre o que viram e ouviram: que Deus perdoa, ressuscita e restaura a confiança.”

Essa é também a missão da Igreja hoje: não dominar, mas anunciar a alegria de quem foi amado mesmo sem merecer.

O apelo do Papa por Madagascar

Ao final da catequese, Leão XIV expressou tristeza com a violência em Madagascar. O país enfrenta protestos liderados por jovens contra a crise econômica e social. De acordo com a ONU, ao menos 22 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas nos confrontos.

“Rezemos ao Senhor para que todas as formas de violência sejam sempre evitadas e que a busca constante da harmonia social seja favorecida através da promoção da justiça e do bem comum”, pediu o Papa.

:: Em comunhão com o Papa Leão XIV, reze com fé a Ladainha da paz

Fonte: Vatican News

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