O Santo Padre, Papa Francisco, conversou com os jornalistas no retorno da sua peregrinação apostólica à Mongólia e falou, entre outros assuntos, sobre o Sínodo dos Bispos.
A conversa aconteceu no voo papal para Roma na última segunda-feira (04) e começou com um agradecimento de Francisco aos jornalistas que participaram da 43ª Viagem Apostólica do seu pontificado.
"Bom dia a todos e obrigado pela companhia. Obrigado pelo trabalho que vocês fizeram. Mostrando com a mídia também a cultura desse povo, a história. Muito obrigado!”, disse o Papa.

Durante as perguntas, o Papa foi questionado sobre como o Sínodo dos Bispos, que acontece em outubro, no Vaticano, vai ajudar a evitar a polarização ideológica e se a imprensa terá acesso ao que será discutido pelos bispos no encontro com o Papa.
“No Sínodo não há lugar para ideologia, é outra dinâmica. O Sínodo é diálogo, entre os batizados, entre os membros da Igreja, sobre a vida da Igreja, sobre o diálogo com o mundo, sobre os problemas que afetam a humanidade hoje. Mas quando se pensa em seguir um caminho ideológico, o Sínodo termina. No Sínodo não há lugar para ideologia, há espaço para o diálogo”, disse.
E destacou:
“Este não é um programa de televisão em que falamos sobre tudo. Não. É um momento religioso, é um momento de intercâmbio religioso. O Sínodo não é um parlamento. Sobre o sigilo: há um departamento chefiado pelo Dr. Ruffini, que está aqui, e que fará os comunicados à imprensa sobre o andamento do Sínodo. Em um Sínodo, é preciso proteger a religiosidade e a liberdade das pessoas que falam. É por isso que haverá um comitê, presidido pelo Dr. Ruffini, que fará o relatório sobre o andamento do Sínodo”, falou o Pontífice.
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Em outro momento da entrevista, uma jornalista insiste na temática sobre como imprensa terá acesso ao que será debatido nas reuniões e o Papa responde que todas as informações importantes serão passadas aos jornalistas através de uma comissão.
“Bom que essa comissão seja muito respeitosa com as contribuições de cada um e tentará não fazer mexerico, mas dizer coisas precisamente sobre o andamento sinodal que são construtivas para a Igreja. Se alguém quiser que as notícias sejam: ‘este se desentendeu com aquele outro por isso ou por aquilo’, isso é fofoca política”, falou o Papa.
E completou:
“A comissão tem uma tarefa não fácil, de dizer: hoje a reflexão vai por este lado, vai assim, e transmitir o espírito eclesial, não político. Um parlamento é diferente de um Sínodo. Não se esqueçam que o protagonista do Sínodo é o Espírito Santo”.
Fonte: Vatican News
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