Em maio, o Papa Francisco havia anunciado na Bula de Proclamação “Spes non confundit”, do Jubileu Ordinário de 2025, a abertura da Porta Santa como um sinal tangível de esperança.
Foi decidido, então, que em 26 de dezembro, festa de Santo Estêvão, o Santo Padre vai abrir a Porta Santa na Penitenciária de Rebibbia, em Roma.
Dom Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização confirmou a data e o local nesta segunda-feira (28), durante a coletiva de imprensa sobre os eventos do Ano Santo, informando sobre um acordo com o ministro da Justiça da Itália para tornar efetivas as formas de reinserção para vários detentos por meio de atividades sociais.
Esta será a 15ª visita do Pontífice a uma prisão, desta vez com o intuito de ir como um “peregrino de esperança” e colocar-se ao lado dos detentos de todas as prisões do mundo.
No ponto 10 da Bula de Proclamação, o Papa pede condições dignas para todos os que são “privados de liberdade” e que “experimentam todos os dias, além da dureza da reclusão, o vazio afetivo, as restrições impostas e, em não poucos casos, o desrespeito”.
Era comum o Papa abrir apenas a Porta Santa da Basílica de São Pedro e as quatro basílicas papais, porém, em seu pontificado, o Papa Francisco decide abrir a Porta Santa em locais distintos.
Em 2015, quando o Santo Padre decidiu lançar o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, abriu a Porta Santa da Catedral de Bangui, como parte de sua viagem à República Centro-Africana.
O arcebispo Fisichella enfatizou que o Papa Francisco se preocupa com a situação daqueles que estão enfrentando a dureza da prisão e pediu sinais tangíveis de esperança.
Em 11 de setembro, foi assinado um acordo com o ministro da Justiça, Carlo Nordio e o comissário do governo, Roberto Gualtieri, para tornar efetivas, durante o Ano do Jubileu, formas de reintegração para vários prisioneiros por meio de emprego em atividades de trabalho social.
:: O que é a Porta Santa e como viver seu significado no Ano Jubilar
Fonte: Vatican News
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