Neste domingo (13), o Papa Francisco trouxe sua reflexão do Angelus, como é tradição, e abordou o Evangelho de hoje, do XIX Domingo do Tempo Comum, sobre a ida de Jesus até a barca, ao encontro dos discípulos, andando sobre o mar.

A partir de então, Francisco fala sobre a falta de fé e coragem, questiona e encora os fiéis a entregar “o timão do barco da vida” a Jesus.

“Eu entrego o timão da minha vida a Jesus”?

Foi a pergunta que o Papa Francisco fez aos fiéis reunidos na Praça São Pedro para o Angelus dominical.

Papa Francisco explicou que por trás desse caminhar sobre as águas há uma mensagem a ser compreendida.

“Naquele tempo, as águas eram consideradas moradas de forças malignas não domináveis pelo homem. Com isso, os discípulos sentiram medo de afundar, de serem aspirados pelo mal. Eis então que chega Jesus, caminhando sobre as águas, ou seja, sobre aquelas forças do mal, e diz aos seus: Coragem, sou eu, não tenhais medo”!

Se você passa por algum medo, alguma tempestade ou conhece alguém nesta situação, veja o que disse o Papa Francisco no Angelus de hoje.

“Cristo repete a cada um de nós: “Coragem, sou eu, não tenham medo!”. Coragem, ou seja, porque estou aqui, porque você não está mais sozinho nas águas agitadas da vida. Aos nos depararmos em mar aberto e à mercê de ventos contrários, devemos fazer duas coisas que os discípulos fazem no Evangelho: eles invocam e acolhem Jesus”.

Papa reforça a certeza de que Jesus pode nos salvar.

“É bela esta oração, com a qual se expressa a certeza de que o Senhor pode nos salvar, que Ele vence o nosso mal e os nossos medos, convidando os fiéis a repeti-la todos juntos três vezes: "Senhor, salva-me!".

Ao encerrar o Angelus, Papa diz duas palavras dor e vergonha ao se referir as tragédias e aos quase dois mil migrantes mortos ao tentar chegar às costas europeias somente no ano de 2023.

"Drama dos migrantes, chaga aberta na humanidade", enfatiza o Santo Padre e ressalta os esforços políticos e diplomáticos para resolver esse drama em "espírito de solidariedade e de fraternidade", bem como o esforço para prevenir novos naufrágios.

Assista ao Angelus completo e reflita, junto de Francisco, sobre esta dor que assola tantos de nós