Papa inicia sua visita ao Congo e Sudão do Sul nesta terça (31)
Após adiar viagem por problemas de saúde, Francisco estará nos dois países para a Peregrinação Ecumênica de Paz

Leia Mais"O matrimônio é sempre um dom!", diz o Papa FranciscoEm entrevista, Papa Francisco fala sobre Bento XVI, renúncia e sua saúdeNesta terça-feira (31) até 5 de fevereiro, o Papa Francisco irá realizar sua 40ª viagem apostólica se dirigindo a dois países africanos: a República Democrática do Congo e o Sudão do Sul. O Santo Padre será acompanhado pelo primaz anglicano Justin Welby e pelo moderador da Igreja da Escócia, o reverendo Iain Greenshields.
"Aquelas terras, situadas no centro do grande continente africano, são provadas por longos conflitos: a República Democrática do Congo sofre, especialmente no lado Oriental do país, pelos confrontos armados e exploração; enquanto o Sudão do Sul, dilacerado por anos de guerra, não vê a hora que terminem as violências que obrigam tantas pessoas a viverem deslocadas e em condições de grandes dificuldades. Assim faremos juntos, como irmãos, uma peregrinação ecumênica de paz, para invocar de Deus e do homem o fim das hostilidades e a reconciliação", disse Francisco durante a oração do Angelus no último domingo (29).
Um milhão e meio de pessoas são esperadas para a Santa Missa realizada no aeroporto Ndolo, em Kinshasa, capital congolesa. É a 40ª viagem do pontificado, que inicialmente estava prevista para 2 a 7 de julho, mas o Papa teve de adiá-la por recomendação médica devido a dores no joelho, problema que já o forçou a usar bengala e cadeira de rodas para se locomover.

Francisco se deslocará em carro aberto durante os vários compromissos e se encontrará com representantes de instituições, igrejas e sociedades locais. Estas incluem vítimas da parte oriental da República Democrática do Congo e pessoas deslocadas internamente do Sudão do Sul.
Quanto ao programa da viagem, durante a qual o Papa fará sete discursos em Kinshasa e cinco em Juba, capital do Sudão do Sul. O palco onde a celebração será realizada é o maior já construído na República Democrática do Congo, e também está equipado com um elevador para permitir que o Papa chegue mais facilmente. O coro que animará a missa também está entre os maiores de todos os tempos: 700 pessoas.
Enquanto o Congo é a segunda maior nação africana em extensão territorial e há anos sofre com a violência de milícias que disputam suas riquezas naturais, o Sudão do Sul conquistou a independência em 2011 e viveu em conflito durante a maior parte da última década.
O país é governado desde sua separação do Sudão pelo presidente Salva Kiir, que foi alvo de uma rebelião liderada por seu vice, Riek Machar, a partir de 2013.
O Papa se empenhou pessoalmente por um acordo de paz no Sudão do Sul e, em 2019, recebeu Kiir e Machar para um "retiro espiritual" no Vaticano, ocasião em que beijou os pés dos dois líderes.

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