Vindos do México, de onde foram expulsos junto com outras ordens e congregações religiosas durante o governo de Plutarco Elias Calles, os missionários redentoristas chegaram a Cuba em 1927. Leia MaisA presença Redentorista na Tailândia A presença Redentorista no México
Logo se estabeleceram em Santiago de Cuba e em La Habana. Os mais velhos ainda se recordam do nome e sobrenome dos primeiros missionários que ali permaneceram até 1959, pois, com a mudança do regime político, foram obrigados a sair de Cuba, sendo que os últimos ainda resistiram até 1976, em meio a muitas perseguições.
A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro trazida pelos primeiros missionários é um dos testemunhos desta primeira presença.
Depois de 25 anos de ausência, vindos do Paraguai, os redentoristas voltaram a Cuba em 2001, assumindo a Paróquia de Nossa Senhora das Dores e São Nicolau de Bari, na Ilha da Juventude. Anos mais tarde assumiram também a Paróquia Cristo Redentor em Regla e ainda a Paróquia Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, em Guanabacoa.
Na Ilha da Juventude, que possui hoje uma população ao redor de 86 mil habitantes, os redentoristas atuam junto com as Irmãs Missionárias da Caridade.
Saber ouvir e caminhar com o povo
Celebrações eucarísticas, administração dos sacramentos, catequese de crianças e adultos, visita aos enfermos e idosos, são algumas das atividades desenvolvidas, mas, sem dúvida alguma, o que mais toca aos paroquianos é a presença dos missionários junto ao povo, vivendo suas alegrias e esperanças, escutando suas dores, desencantos, sonhos e buscando socorrer algumas de suas necessidades mais imediatas.
A igreja de Nossa Senhora das Dores da Ilha da Juventude recebe muitas pessoas que ali buscam a paz e o recolhimento. O povo cubano é muito religioso, apesar de ainda manter uma dimensão mágica da religião, devido a influencias originárias de muito tempo.
A Igreja e a Congregação continuam sendo um sinal de esperança para as pessoas e ter as igrejas e templos abertos traz alento para as pessoas.
Como acontece, porém, em outros países da região do Caribe e da América Central, o êxodo e a imigração, sobretudo, em direção ao grande vizinho do norte, é uma resposta para a falta de alternativas diante do fraco desenvolvimento do país, que continua sofrendo muito com a pressão e embargo internacional capitaneados pelos Estados Unidos.
Para os Missionários Redentoristas, Cuba continua sendo um lugar de missão, uma terra que encanta e que cativa e o fato de ser agora parte de uma Província reconfigurada, integrada por onze países da América Central e Caribe, traz mais alento para o reforço da equipe missionária, a fim de que possa fortalecer sua atuação missionária em toda ilha.
Pe. Máximo de Los Santos, C.Ss.R.
Fonte: Tradução livre: Pe. Inácio de Medeiros, C.Ss.R.
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