Padre Francesco Saverio Rossi (Francisco Xavier) nasceu no seio de uma nobre família em 1708, na localidade de Recale, cidade rural da região de Saticula, Itália. Depois de receber em casa uma excelente educação cultural e religiosa, terminou, em Nápoles, seus estudos superiores recebendo conceitos muito louváveis. Leia MaisBeata Maria Celeste Crostarosa, fundadora das Monjas RedentoristasConheça o padre considerado como “sucessor de São Clemente”Congregação Redentorista foi consagrada ao Sagrado Coração de Jesus
Ordenado sacerdote, às suas próprias custas, começou a ajudar a casa de Villa Degli Schiavi, que Santo Afonso a pouco havia fundado.
Um dia, ao assistir uma Santa Missa celebrada por Santo Afonso, ficou encantado pelo seu rosto resplandecente. Era o que faltava para motivá-lo e, entrando para a congregação redentorista, em 15 de fevereiro de 1734, consagrou-se a Deus no novo instituto. A 21 de julho de 1740, juntamente com Santo Afonso e os primeiros redentoristas, fez os votos de pobreza, castidade e obediência, acrescentando o Voto de Perseverança.
Apostolado e vida santa
Motivado por um amor inesgotável por Jesus Cristo e por um ardente zelo pela salvação das almas, Padre Francesco Saverio se esforçou muito para promover e divulgar o Instituto fundado por Santo Afonso. Ele dirigiu as obras de construção da Casa de Ciorani e, por vezes, sem dinheiro para pagar aos trabalhadores, não hesitava em carregar pedras, vigas de madeira ou baldes de água em seus ombros, instando outras pessoas a fazerem o mesmo. E não tiveram sossego até terminarem o trabalho que haviam começado!
A motivação para tanta preocupação estava no projeto de que a casa que estavam construindo servisse não apenas para os confrades, mas também se transformasse num lugar grande e bem disposto para os sacerdotes que pretendessem fazer ali os seus exercícios espirituais. E Padre Saverio costumava repetir: “Cem sacerdotes que verdadeiramente se convertam para Deus, podem converter cem cidades, porque, na verdade, serão o ponto de referência dos fiéis!”.
Suas expectativas foram confirmadas, pois a casa nem estava ainda terminada e, de localidades próximas e distantes, numerosos sacerdotes e leigos, nobres e camponeses vinham ali cuidar de suas almas. E ele não poupou esforços para que os confrades mais preparados da época, realizassem as conferências espirituais e que, na Casa, devidamente mobiliada, não faltasse o conforto para os confrades e para os hóspedes.
Sua caridade apostólica não ficou fechada dentro de Casa. Com frequência, Padre Saverio saia para a pregação das Santas Missões nas vilas e aldeias perto de Ciorani, que há muito tempo estavam privadas de assistência religiosa e espiritual. Quando e como podia, ensinava ao povo as verdades fundamentais da doutrina cristã, tirando os pecadores da sujeira do pecado, estimulando os honestos a levarem uma vida santa.
Mesmo com tantas ocupações Padre Savério Rossi nunca descuidava da prática da oração e podia, inclusive, se emocionar durante a celebração da missa. Era tão entusiasmando pelo amor de Deus, que quando pregava facilmente inflamava o coração dos ouvintes com suas palavras.
Quando a necessidade era urgente, ele se aproximava do tabernáculo e, com firme esperança, pedia a ajuda de Deus e, com a intervenção divina, pessoas desconhecidas vinham até ele para socorrer.
Caridade para com os pobres
Padre Francesco Savério foi generoso com os pobres e dentro de suas possibilidades ajudava a todos com esmolas, com sábios conselhos ou de outras maneiras. Ele também buscou viver a castidade através dos sofrimentos e da penitência.
O Redentorista tinha uma natureza e um temperamento esquentados, mas soube domar os seus impulsos a ponto de se tornar calmo e cordial para com todos. Às vezes, quando lhe vinha um acesso de raiva, ia para o estábulo e ajoelhava-se diante do burro, não se levantava enquanto a sua raiva não tivesse sido acalmada.
Buscando ser gentil e educado em suas relações cotidianas, nunca quis se impor pela sua origem nobre, se contentando em usar o mesmo hábito religioso simples dos demais, realizando as tarefas mais humildes e, por vezes, suportando até mesmo insultos.
Interessado em concluir a casa de Ciorani, dedicou-se a este propósito com tanto fervor que chegou a negligenciar com sua saúde, sendo atingido por uma doença dolorosa, que suportou por 14 anos. Reduzido a pele e ossos, mais parecia um fantasma e mesmo assim sempre foi conforme com a vontade de Deus.
Finalmente, no dia 12 de janeiro de 1758, morreu pacificamente na Casa de Ciorani, que ele havia construído desde os alicerces, indo receber a recompensa eterna pelos esforços sustentados para a glória de Deus, a salvação das almas e o bem da Congregação.
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