Depois de nove meses vivenciando a pandemia do novo coronavírus, muitas transformações ocorreram na vida em sociedade e também no cotidiano da Igreja.
Com a necessidade de fazer chegar a sua mensagem, muitas paróquias e comunidades precisaram recorrer ou aprimorar sua comunicação através dos meios digitais.
O missionário redentorista padre Antônio Carlos Vanin, que exerce seu ministério na periferia de São Paulo, na Paróquia Nossa Senhora da Esperança, localizada no bairro de Sapopemba, é um desses padres que buscaram ousar nas redes sociais para continuar mantendo proximidade com os seus fiéis.
Desde março, quando foi decretada a pandemia, a Pastoral da Comunicação da paróquia tem realizado transmissões de missas, encontros e momentos de espiritualidade. A presença digital tem sido um espaço de conforto e consolo para os paroquianos de um bairro que é considerado um dos epicentros em número de mortes por Covid-19.
Padre Vanin falou ao A12 sobre a realidade de sua paróquia e reforça a necessidade de um constante investimento nos meios digitais que devem se estender também na pós-pandemia. Ouça a entrevista.
Padre Vanin avalia que a pandemia ofereceu uma oportunidade para que a paróquia repensasse a sua forma de atender e manter contato com os fiéis. Com as igrejas fechadas, o jeito foi encarar o desafio do mundo digital para não deixar os paroquianos sem assistência espiritual. A realidade, segundo ele, teve efeito em todas as 13 paróquias e igrejas-paroquiais atendidas pelos redentoristas no Estado de São Paulo.
Leia MaisMeios digitais embalam ação social nas obras redentoristasQualificar presença digital na Formação RedentoristaSem distâncias na fé: Santuário Nacional, meios digitais e pós-pandemia "A chegada da pandemia nos surpreendeu a todos nós. O trabalho na paróquia e nas igrejas não-paroquiais era feito de maneira totalmente ou quase toda presencial, as celebrações, a catequese, os encontros, os grupos e pastorais", reflete o missionário.
Dessa forma, padre Vanin analisa o enriquecimento do trabalho pastoral para adequar os conteúdos para a internet. "A gente teve que se adaptar e reaprender um pouco essa prática pastoral. Por sorte, nossa paróquia tinha uma boa equipe de Pastoral da Comunicação e fomos aperfeiçoando, e passamos a fazer enquanto não era permitido nenhuma forma de celebração presencial, todas as celebrações de domingo através do YouTube e do Facebook da nossa Paróquia", conta.
O missionário acredita que diante do desafio a Igreja evoluiu seu método evangelizador. "Eu acredito que é algo ruim, que veio e nos surpreendeu, mas que nos obrigou, nos forçou a descobrir novos caminhos, novas formas de evangelizar", finaliza.
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