Faleceu na manhã deste domingo, dia 24, o missionário Redentorista padre Válber Dias Barbosa, no Hospital Dom Orione, na cidade de Araguaína, estado do Tocantins. O religioso pertencia à Província do Rio, mas desde a década de 70 atuava fortemente junto aos poucos indígenas.
Padre Válber estava internado fazendo um tratamento de um tumor nos rins. Sua situação foi se agravando e debilitando o seu corpo. Ao fazer uma hemodiálise neste domingo, houve uma parada cardíaca e ele não resistiu.
Grande parte da vida do Padre Válber foi dedicada aos trabalho com os indígenas, especialmente os Krahôs. Um trabalho de defesa da causa e promoção da dignidade humana e respeito aos direitos.
Segundo ele, a “Missão Encarnada” é a que leva a vestir o “traje” daqueles aos quais se destina, enquanto isso for possível – tal como Cristo, que veio como o enviado do Pai e se revestiu da condição humana, se fez carne. É seguir o exemplo de São Paulo: “Fiz-me judeu com os judeus, para ganhar os judeus...fiz-me fraco com os fracos, a fim de ganhar os fracos... E tudo isso faço por causa do Evangelho” (1Cor 9,19-21). Mas abraçar tal missão é um desafio do Evangelho, pois o Evangelho vai contra a maré do mundo e, às vezes, contra a maré reinante na Igreja, pelo fato de fraqueza na prática do ensinamento evangélico.
REQUIESCAT IN PACE! Descanse em paz, caro confrade Redentorista!
VIDA DO PADRE VÁLBER DIAS
Padre Válber Dias Barbosa, nascido em 20/05/1943, na zona rural do município de ITAVERAVA-MG, carrega da sua ascendência paterna significativa mestiçagem de remanescentes indígenas da tribo Puri.
Em 1970, terminou o curso de Teologia no Seminário Maior de Floresta, em Juiz de Fora - MG. Em 1973, solicitou aos superiores uma experiência em missão indígena. Esse estágio aconteceu na Missão Anchieta dos Padres Jesuítas, no Mato Grosso. Daí em diante, não se afastou mais da causa indígena.
Leia MaisCausa indígena é missão do padre redentorista Válber Dias BarbosaAo final de 1979, um ano depois de ordenado padre, conseguiu de sua Congregação permissão para uma missão junto ao Povo Indígena Krahô, no Estado de Tocantins.
Em 14 dos vinte primeiros anos vividos na região, esteve morando inserido, sucessivamente, em quatro aldeias daquele povo, sobressaindo-se a riquíssima experiência de nove anos na Aldeia Pedra Furada (depois mudada para Aldeia Ken-poj-kre).
Em 2011 e 2012, respectivamente, escreveu dois livros: “Os Krakô e a Questão Cultural Indígena” (2011) e “MISSÕES, Sertões e índios”, em relatos e crônicas (2012). Desde julho de 2017, residia no povoado de Helenópolis (município de Carolina - MA), tendo contato frequente com os Krahô e suas aldeias, no Estado de Tocantins.
Pe. Valber Kontxà (nome Krahô recebido na Aldeia Rio Vermelho em dezembro de 1979, nome pelo qual é conhecido em todas as aldeias Krahô) tinha bastante conhecimento da história e cultura Krahô, cuja língua entendia e até conseguia falar um pouco. Claro que é grande a sua afeição pelos Krahô.
Fonte: Província do Rio
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