Por Pe. José Inácio Medeiros, C.Ss.R. Em Notícias Atualizada em 30 JUL 2020 - 11H31

Redentoristas comemoram 150 anos de missão no Equador

Os Missionários Redentoristas presentes no Equador, organizados na Província de Quito, têm dois motivos significativos para comemorar.

No ano de 2020, a comunidade localizada na cidade de Cuenca celebrou os 150 anos de fundação (1870), com a chegada dos primeiros redentoristas ao país e definitivamente na América Latina.

Os dois iniciadores do grupo, Padre Pedro Didier e o Irmão Teófilo, chegaram a Riobamba em 15 de julho de 1870. O segundo grupo de redentoristas chegou no fim daquee mesmo mês.

A primeira comunidade fundada em Riobamba foi composta então por cinco confrades, de cinco nacionalidades diferentes: O padre Pedro Didier era de Luxemburgo; padre Celestino Etienne era belga; padre Bivona era siciliano-italiano; o irmão Teófilo era da Alsácia, região da França e por fim, o irmão Álvaro Tornero era espanhol. Todos os cinco haviam passado por Huete (Espanha) como noviços ou como integrantes daquela comunidade e por isso, todos falavam a língua castelhana.

Das duas primeiras comunidades que se fundou no Equador os redentoristas partiram nos anos seguintes para realizarem fundações em Santiago do Chile (1876), em Buga, na Colômbia (1884) e em Lima, no Peru (1884), sendo que o padre Didier foi nomeado o visitador para toda esta vasta região.

Além do jubileu da primeira comunidade, no próximo dia 02 de agosto os redentoristas do Equador celebrarão os 140 anos de consagração de sua igreja dedicada a Santo Afonso, em Riobamba que já foi declarada como Patrimônio Cultural da cidade motivado pelo fato de ser a igreja mais antiga da cidade e também a mais esplendorosa.

Os projetos da arquitetura da igreja de Santo Afonso serviram como base, com algumas modificações feitas pelo Irmão Stiehle, para a construção da Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Cuenca e ainda da construção da Basílica do Sagrado Coração, no Chile. 

No momento atual as duas igrejas passam por algumas pequenas restaurações e retoques das pinturas internas, pois sendo Patrimônio Cultural, ainda que os redentoristas mantenham a propriedade dos imóveis, não se pode realizar melhorias sem a autorização do Departamento do Patrimônio do município.


Texto: Pe. Angel Montesdeoca Velasco, C.Ss.R.
Tradução: Pe. Inácio Medeiros, C.Ss.R. 



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