Todo terceiro domingo de julho, os Redentoristas de todo o mundo celebram a Festa do Santíssimo Redentor. Assim, todas as igrejas, paróquias e santuários do mundo sob os cuidados dos Missionários Redentoristas celebram a missa dominical na solenidade do Santíssimo Redentor, em substituição ao 16º domingo do Tempo Comum. Isso com a permissão especial de Roma.
Todos os Redentoristas têm quatro letras após seus nomes — C.Ss.R., que significa:
Congregatio Sanctissimi Redemptoris
Este é o título oficial em latim dado à Congregação, traduzido para o português como: "Congregação do Santíssimo Redentor".
Em seu brasão está escrito:
Em português: Junto Dele a Redenção é Copiosa.
.:: Entenda o significado do brasão redentorista ::.
Brasão utilizado pela Congregação Redentorista
A festa do Santíssimo Redentor é uma expressão de alegria e gratidão pelo grande dom da Redenção.
.:: Saiba o motivo que levou Santíssimo Redentor a ser titular da Congregação Redentorista ::.
É interessante refletir sobre o diálogo entre Jesus e Nicodemos (Jo 3, 16-17), onde nos é revelada a bela verdade da redenção:
“Com efeito, Deus tanto amou o mundo que lhe deu Seu Filho unigênito, para que não morra quem Nele crê, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não mandou seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que por meio dele o mundo seja salvo.”
A redenção mostra que a maneira como Deus se relaciona conosco é simples: Ele ama a todos, mesmo aqueles que não são amáveis; Deus acolhe a todos.
No livro “A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”, escrito pelo fundador da Congregação Redentorista, Santo Afonso Maria de Ligório, há um trecho que descreve a grandeza do amor que o Criador tem pela criação:
“O beato Jacopone, que no século fora um literato, feito franciscano, parecia haver-se tornado louco de amor por Jesus Cristo. Apareceu-lhe uma vez Jesus e disse-lhe: ‘Jacopone, por que fazes essas loucuras?' 'Por que as faço? Porque vós, mas haveis ensinado. Se eu sou louco, vós ainda sois mais, havendo querido morrer por mim’.” p. 9
O amor de Deus pela humanidade é intenso e acolhedor, sempre oferecendo perdão, reconciliação e misericórdia, apesar do orgulho e pecados da humanidade.
O amor e a misericórdia de Deus estão além da capacidade humana. Ele se manifesta em Cristo crucificado, Aquele que pediu perdão a Deus por todos aqueles que o caluniaram, o açoitaram, o coroaram de espinhos e o crucificaram.
É necessário amar os outros em abundância, assim como o Redentor nos ama, para que sejamos dignos de sua salvação.
O que significa viver o amor insano de Deus diante das urgências do nosso mundo contemporâneo, um mundo profundamente desequilibrado?
De um lado, há uma humanidade segura, protegida e rica; do outro, uma humanidade faminta e sem teto, uma humanidade à mercê de regimes autocráticos, guerras, governantes poderosos, traficantes, uma humanidade à mercê das mudanças climáticas — para as quais zonas inteiras antes habitáveis estão sujeitas à rápida desertificação, ao desmatamento, a inundações devastadoras e a tufões.
O Papa Francisco insistia que as escolhas estratégicas políticas, econômicas e financeiras de nossos tempos são o resultado de decisões que partem do coração de seres humanos que sempre precisam de arrependimento e sensibilização para um senso mais solidário de justiça e misericórdia.
A redenção de Deus, no entanto, diz respeito à vida eterna. Deus nos redimiu não apenas para o breve período de nossa vida terrena, mas nos marcou para a eternidade.
Portanto, viver o amor insano de Deus vai além da vida finita na Terra. Isso também implica que nossas obras corporais e espirituais de misericórdia formam um todo; são distintas e não separadas; a redenção de Jesus é para a pessoa como um todo.
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