Por Pe. José Inácio de Medeiros, C.Ss.R. Em Palavra Redentorista

Mais uma epidemia

Havia no Brasil o temor de que, mais cedo ou mais tarde, casos de infecção por coronavírus pudessem aparecer entre nós. O temor agora se tornou realidade, pois o coronavírus chegou ao Brasil, através de um caso já confirmado e de outros casos suspeitos que estão sendo investigados. 

Este tipo de vírus apareceu em dezembro do ano passado, na cidade de Wuhan, na China, e de lá se espalhou por diversos países. Mas, atenção! Ainda não se trata de uma epidemia e não há razões para medidas desesperadas!

Vamos aos esclarecimentos! 

Shutterstock.
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Não há razões para medidas desesperadas!


Epidemia, 
segundo a medicina, é uma doença infecciosa, de caráter transitório, que ataca simultaneamente grande número de indivíduos em uma determinada localidade. Por exemplo, diversos municípios do Brasil vivem a epidemia da dengue, que nos afeta há anos.

Uma epidemia acontece quando o número de casos de uma doença, aparentemente controlada, aumenta de tal modo que deixa de ser um simples surto.

Existe ainda a chamada endemia, que ocorre quando uma doença que é classificada como típica de uma região, acontece com muita frequência no local. As doenças endêmicas podem ser sazonais ou constantes como, por exemplo, a Febre Amarela.

Bem pior é quando acontece uma pandemia, ou seja, quando uma epidemia se espalha por diversas regiões do planeta, e quanto mais vai se espalhando, mais corre-se o perigo de se perder o controle sobre ela. A Aids, por exemplo, é considerada por muitos como uma pandemia, assim como ocorreu com a Gripe A ou Gripe Suína, em 2009.

Epidemias sempre aconteceram ao longo da história, mas, no mundo moderno, o maior deslocamento de pessoas e de produtos graças aos meios de transporte como o avião, os grandes navios de cruzeiro e os trens urbanos, o risco de que ela venha a se espalhar é muito maior.

Nosso organismo produz bilhões de anticorpos, que a toda hora combatem vários tipos de vírus ou bactérias nele presentes. Mas, no caso do coronavírus, que é uma família formada por vários tipos de vírus que causam infecções respiratórias e foi descrito pela primeira vez em 1937, existe um tipo mais agressivo que causa maiores males ao organismo, podendo gerar, inclusive, a morte.

Mas não é o caso de se criar uma onda de medo ou de terror. É necessário, por enquanto, tomar certas precauções higiênicas, sobretudo, para quem tiver possível contato com pessoas infectadas ou estiverem nos grupos apontados como de risco. Melhor é não se deixar levar pelas notícias incompletas ou pelas fake news que giram pelas plataformas de comunicação. 


Escrito por
Padre Inácio Medeiros C.Ss.R.
Pe. José Inácio de Medeiros, C.Ss.R.

Redentorista da Província de São Paulo, graduado em História da Igreja pela Universidade Gregoriana de Roma, já trabalha nessa área há muitos anos, tendo lecionado em diversos institutos. Atuou na área de comunicação, sendo responsável pela comunicação institucional e missionária da Província de São Paulo, atualmente é diretor da Rádio Aparecida

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