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Missa Solene celebra o dia de Nossa Senhora Aparecida

Santuário Nacional recebe os devotos após período de pandemia e restrições

Escrito por Lais Silva

12 OUT 2022 - 11H00 (Atualizada em 10 MAR 2023 - 15H35)

Gustavo Cabral / A12

Viva a Senhora Aparecida! Esse era o grito que ecoava no Santuário Nacional, ao final da Missa Solene que aconteceu às 9h, neste dia 12 de outubro.Leia MaisProcissão encerra Novena da Padroeira e revive a pesca milagrosa Último dia da Novena da tarde traz reflexão sobre o ardor missionário

Depois de dois anos, o Santuário volta a lotar de fiéis para celebrar o dia da Padroeira do Brasil.

Neste ano, ao contrário de 2021, sem restrições e sem máscaras, os devotos expressam a sua alegria e emoção de estar na Casa da Mãe Aparecida.

A celebração foi presidida pelo arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes e concelebrada por Dom Jaime Spengler, 1º vice-presidente da CNBB, Dom Joércio Gonçalves, bispo emérito, Padre Marlos, Superior Provincial e Missionário Redentorista e os demais sacerdotes presentes.

“Estamos aqui por causa da fé, e com fé celebremos”. Assim Dom Orlando iniciou a Missa Solene, que reuniu milhares de devotos ao redor do Altar Central para celebrar o dia da Padroeira do Brasil.

Em sua reflexão, o arcebispo de Aparecida falou sobre os caminhos de Maria, sobre vivência desta mulher que recebeu a missão de ser a Mãe do Salvador.

Maria venceu o dragão. Temos muitos dragões que Ela vai vencer. O dragão, que é o Tentador, o dragão que já foi vencido, que é a pandemia…  

Mas temos o dragão do ódio que faz tanto mal, o dragão da Mentira... e a mentira não e de Deus, é do Maligno. O dragão do desemprego, da fome, da incredulidade.

Com Maria, vamos vencer o mal e vamos dar prioridade ao bem, a verdade e a justiça que o povo merece, porque o povo tem fé e ama Nossa Senhora Aparecida”.

“Com Maria, caminhar juntos para construir uma Igreja Missionária”  foi o tema da Novena deste ano, e durante os nove dias de novena, falamos sobre percorrer os caminhos de Maria, caminhar ao lado de Nossa Senhora.

Dom Orlando falou sobre caminhar com Maria, mas lembrou que muitas vezes não nos perguntamos: “quais são os caminhos de Maria?”

“Andar nos caminhos de Maria é caminhar com aquele que é o Caminho, Jesus Cristo”.

O arcebispo refletiu sobre o caminho que Maria percorreu para a casa de Isabel, um longo caminho que Ela percorreu grávida, numa estrada perigosa, em que Ela vai “apressadamente”,  ao que o arcebispo relacionou com a estrada em que devemos seguir em nossa vida:

“A estrada da fraternidade, do serviço, da sinodalidade, da confraternização, mas também no encontro com Maria, Ela nos deu a estrada do profeta, rezando o Magnificat e dizendo: poderosos e ricos cairão, mas Jesus não vai cair. E todo profeta deve sempre ser a voz de Jesus; e a voz da Palavra. E Ela não esqueceu, diante de Isabel, que os famintos serão saciados, pequenos serão elevados, como Ela, uma serva, foi elevada na glória do céu”.

Ser missionário é o compromisso de todo o cristão, a partir do batismo recebemos a missão de nos revestir da Palavra e espalhar o Evangelho. A Novena deste ano nos convida a caminhar com Maria para construir uma Igreja Missionária e, assim como Ela, termos o olhar maternal com o irmão.

Dia das crianças

A Festa de Nossa Senhora Aparecida coincide com o dia das crianças e, na missa Solene, após a comunhão, o reitor do Santuário Nacional, Pe. Eduardo Catalfo falou sobre a mensagem que o Papa Francisco direcionou a Dom Orlando, falando sobre a proximidade do povo brasileiro e, principalmente, das crianças, quando pediu um olhar materno voltado a elas.

Há muitos anos, o Santuário Nacional, em parceria com o Ministério Público do Trabalho do Tribunal Regional da 15ª Região de Campinas, juntos atuam num projeto de erradicação do trabalho infantil:

“Acreditamos que proteger as crianças e adolescentes é o primeiro passo para construir uma sociedade mais justa e fraterna”.

Com o cata-vento nas mãos, pe. Eduardo Catalfo explica que o objeto simboliza a alegria, a liberdade, o jeito espontâneo de ser criança. O cata-vento de cinco pontas representa os cinco continentes e a luta contra o trabalho infantil.

Seguindo a programação de hoje, a missa do meio-dia celebrou o Dia das Crianças junto com o dia da Padroeira do Brasil.

Confira momentos da celebração:


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