Por Pe. César Moreira, C.Ss.R. Em Artigos Atualizada em 28 ABR 2020 - 11H45

Biografia de Maria, a Mãe de Jesus

Quem deseja conhecer a pessoa de Maria, aquela moça que foi escolhida e convidada a participar do Plano Divino da Salvação dos seres humanos, tem necessariamente de ler e estudar a respeito Dela. Com a melhor das vontades, tento aqui traçar a sua história.

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Aliás, a
descoberta de quem foi ela foi se dando aos poucos, depois que casou com José e teve o seu Célebre Filho, Jesus de Nazaré. Antes, Maria viveu como muitas outras meninas judaicas: casou cedo – devia estar com 16 ou 17 anos – cuidava dos afazeres domésticos, tinha amizades com parentes, era piedosa, frequentava o templo com o marido José.

Chegou a fazer uma viagem mais longa para visitar a prima Isabel, quando soube que ela, embora com certa idade, estava grávida. A visita ficou conhecida também porque, ao chegar à casa de Isabel e ser saudada como a “Mãe do Senhor”, inspiração que a prima teve pela ação do Espírito Santo, Maria respondeu com um hino que se tornaria oração universal. Acho que o leitor conhece o “Magnificat”, canto que hoje se reza muitas vezes porque revela a alma de Maria.

O hino começa assim: “Minha alma engrandece ao Senhor e meu espírito se alegra em Deus meu Salvador”. E ela ainda ia dizer: “O Poderoso fez em mim maravilhas e Santo é seu nome”. Se existe uma oração que a gente devia rezar todos os dias, é essa que ganhou o nome de “Magnificat” e está no começo do evangelho de São Lucas. Interessante que o texto termina com outra informação: “Maria ficou com Isabel uns três meses e depois voltou para casa”. Confira evangelho de Lucas, no capítulo 1, dos versos 46 a 56.

Óbvio que não dá para deixar de fora na biografia de Maria a presença continuada que ela teve na vida do Filho. Por exemplo, Ela foi num casamento em Caná e até salvou a situação dos noivos quando o vinho acabou e ela mandou que apelassem para Jesus. Não deu outra, Ele mudou a água em vinho. Ela esteve ainda na hora do sacrifício pelo qual Jesus teve de passar. Presente aos pés da cruz, ainda tornou-se nossa mãe, num gesto carinhoso que o Filho fez. Não posso deixar, enfim, de lembrar outra presença preciosa de Maria: ela estava com os discípulos do seu filho após a morte e ressurreição Dele. Ela não podia faltar! Ela é a Mãe que ganhamos e que aprendemos a amar.

Pe. César Moreira, CSsR
Missionário Redentorista

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