Catequese

Um minuto com Maria: o que Nossa Senhora deseja de nós?

Escrito por Academia Marial

23 SET 2014 - 11H35 (Atualizada em 30 MAI 2023 - 12H13)

Ricardo Perna/ Shutterstock

A Virgem é como um molde capaz de modelar uma alma em Deus. Encontramos em Padre Pio, de forma clara, sinais específicos de sua alma transformada e configurada a Maria e ao Cristo, pela luz do Espírito Santo (...). 

Leia MaisSantuários em prece a Maria pelo SínodoQuem confia em Maria e reza o terço não se desespera

São Luís Maria Grignion de Montfort — que tão bem analisou os efeitos da união transformadora em Maria, afirma que a Virgem comunica a sua alma e o seu espírito para aqueles que se confiam a Ela e é assim que eles são transformados, igualmente, em Jesus.

Santo Agostinho, por sua vez, apresentou Maria como “forma Dei, quer dizer curiosamente que a Virgem é como um molde capaz de modelar uma alma em Deus.

Consequentemente, aquele que se lança nesse molde divino é rapidamente modelado em Jesus e Jesus nele. Tome-se, por assim dizer, quase divinizado, porque ele se lançou no mesmo molde em que Jesus Cristo foi formado. É a experiência de Padre Pio.

A união mística com Maria antecede a união mística com Jesus e, através d'Ele, nós nos elevamos até a união com as Pessoas da Trindade: união, comunhão, comunicação: pois é um ato único. Praticamente, a alma que se une a Maria contempla o Pai, o Verbo e o Espírito Santo com olhos de Maria.

Padre Jean Derobert

O que Maria deseja de nós?

Não podemos acreditar que é com Ela que trabalhamos, se nós nos limitarmos a erguer altares ou a dirigir hinos em seu louvor.

O que Ela quer de nós é uma devoção que permita afirmar, com sinceridade, que nós vivemos habitualmente unidos a Ela, que nós recorremos ao seu conselho, que nossas afeições passem pelo seu Coração e que nossos pedidos passem na maioria das vezes, por Ela.

Mas o que Maria espera especialmente de nossa devoção, é a imitação de todas as virtudes que admiramos n'Ela, é o abandono sem reservas entre suas mãos para que Ela nos envolva do seu divino Filho.

Com esta condição do Recurso habitual a Maria, imitaremos aquele general do Exército do Povo de Deus, que, antes de caminhar até o inimigo, dizia à Débora: “Se você vier comigo, irei, se não, não irei”, e nós faremos realmente todas as nossas obras com Ela.

Não somente Ela será envolvida nas principais decisões, mas também a todos os imprevistos e até mesmo, aos detalhes de realização.

Dom J. B. Chautará

Trecho de À Alma do Apostolado (último capítulo e epilogo pp. 269-272)

"Que Maria sempre enfeite sua alma com as flores e o perfume de novas virtudes e coloque a mão materna sobre sua cabeça. Fique sempre e cada vez mais perto de nossa Mãe celeste, pois Ela é o mar que deve ser atravessado para se atingir as praias do esplendor eterno no reino do amanhecer” (São Pio de Pietreleina)

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