A palavra “memorial” costuma remeter a algo do passado, mas na Missa o sentido é muito mais belo e profundo. Celebrar a Eucaristia é lembrar o que aconteceu com Jesus, mas não só isso: é tornar presente sua Paixão, Morte e Ressurreição para quem participa da missa.
Na Última Ceia, Cristo instituiu a Eucaristia para que seu sacrifício fosse atualizado ao longo dos séculos. Ao dizer “fazei isto em memória de mim” (Lc 22,19), Ele quis que sua entrega fosse vivida de forma real na comunidade reunida.
A Instrução Geral sobre o Missal Romano (IGMR) ensina que a missa é “o sacrifício da Cruz tornado presente sob os sinais sacramentais” (n. 2). Ou seja, não se trata de uma simples lembrança, mas da atualização do mistério pascal.
O Catecismo da Igreja Católica reforça essa verdade: “O sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício” (CIC 1367).
Em cada celebração os fiéis revivem e participam da Páscoa de Cristo. O pão e o vinho se transformam no Corpo e Sangue do Senhor, em que se torna viva sua entrega.
O Concílio Vaticano II, na constituição Sacrosanctum Concilium, explica que, na liturgia, Cristo continua “exercendo sua função sacerdotal” e nos insere em sua Páscoa (SC 7).
Além disso, São João Paulo II, na encíclica Ecclesia de Eucharistia, ensina que “o sacrifício da Cruz se perpetua ao longo dos séculos” (EE 11).
Fazer memória da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus não é apenas recordar, mas viver essa realidade. Diácono Pablo Vinícius, C.Ss.R. traz uma explicação sobre o tema no A12 responde:
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