Esta fala de Jesus nos leva a olhar para dentro de nós e fazermos uma reflexão muito séria sobre a comunhão: como está a nossa pertença a Cristo?
Pois, se ao comungar, Ele permanece em nós e nós permanecemos Nele, como podemos ser católicos com atitudes e pensamentos contrários aos seus ensinamentos?
Eis os ensinamentos de Jesus: “Não julgueis”, “não condeneis”, “perdoai”, “amai-vos uns aos outros”, “rezai por aqueles que vos perseguem”, “fazei o bem aos que vos odeiam”, “sede misericordiosos”, “reconcilia-te com o teu irmão”.
A Solenidade de Corpus Christi é um dia para parar e pensar: será que estamos realmente unidos a Cristo por meio da comunhão?
A nossa comunhão tem sido motivo de conversão ou de condenação? Será que a comunhão que recebo faz Cristo permanecer em mim?
Peçamos a Jesus sacramentado a graça de que, ao comungá-lo, não o coloquemos no estômago, mas sim no coração, pois assim este pão irradiará em nós a força do amor de Deus, e então nos sentiremos amados e capacitados para seguir o que Cristo nos ensinou.
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“Eu sou o pão vivo descido do céu”, é nesta fala tão simples que Jesus, em sua grandeza, se faz presente num pequeno pedaço de pão. E é desse pão que devemos ter fome.
O mundo nos “sacia” de alimentos perecíveis, como poder, sucesso, dinheiro, status, ilusão. Os alimentos do mundo nos fazem apenas sobreviver, e muitas são às vezes que nos tornamos famintos desses alimentos. Por mais que as coisas do mundo pareçam ser grandes, ao nos alimentarmos delas continuamos vazios.
Ao contrário, Cristo é o pão vivo que nos faz viver, é o sustento da nossa vida, é o alimento da nossa alma. Por isso, se sentes que o teu coração está faminto de amor, de perdão, de empatia, não procure se alimentar com os alimentos perecíveis do mundo.
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Mas, sim, do verdadeiro alimento, o pão vivo, que é capaz de te saciar, pois nenhum outro alimento é capaz de chegar em nosso coração, a não ser Jesus!
Só Ele que sacia a fome do nosso coração. Busquemos nos alimentar do pão que nos faz viver, pois quando a vida daqui terminar é Ele que nos dará a vida para sempre.
Quantas raivas, rancores e mágoas antigas nos alimentam no presente? Causando em nós revoltas, indignação, divisão e nos impedindo de perdoar?
Por que nos deixamos remoer pela dor da raiva e da revolta ao invés de deixar a cura do perdão chegar em nosso coração?
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Esses alimentos já estão nos embolorando e nos contaminando por dentro, infeccionando o nosso interior com raiva, rancor, ódio, revoltas e mágoas.
O antídoto contra essa contaminação é o Corpo de Cristo, pão vivo descido do céu, alimento que nos dá força, remédio da imortalidade.
É Ele que cria em nós os anticorpos contra as infecções que adoecem a nossa alma.
Nossa vida é um constante caminhar, o cristão sempre está a caminho porque Cristo é o caminho.
Porém, quando o cansaço quiser nos dominar, quando o medo nos impede de dar um passo, quando não quisermos ver um novo amanhecer, quando a dor e a incerteza parecem tomar conta de nós, é hora de nos alimentarmos do alimento verdadeiro: a eucaristia.
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A eucaristia não é troféu para os que se acham invencíveis na caminhada, mas sim esperança e coragem para aqueles que estão lutando no caminho; não é o alimento semanal dos católicos que vão à Missa todos os domingos rotineiramente, mas sim o alimento perene que nos dá força quando o mundo nos faz sentir fracos; não é um pão mágico que resolve todos os problemas rapidamente, mas é o próprio corpo do Senhor que nos dá sabedoria e esperança para lidar com os problemas.
Que hoje, ao acompanhar o Santíssimo Corpo de Cristo, sejamos repletos da doçura de sua graça, para podermos nos transformar em imagem da vossa glória.
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