Nas vésperas do Tríduo Pascal, a liturgia da Quarta-feira Santa nos leva a contemplar o momento da traição de Judas.
No Evangelho de hoje (Mt 26,14-25), ouvimos o anúncio da entrega de Jesus por trinta moedas de prata, o preço da vida de um escravo.
Jesus está à mesa com os discípulos e revela: “Um de vós me trairá.” A afirmação de Jesus os deixa tristes, e cada discípulo, um a um, questiona: “Acaso sou eu, Senhor?”.
A liturgia nos convida a fazer também essa pergunta, diante da nossa própria condição de fragilidade e pecado.
A cor litúrgica permanece roxa, como em todo o tempo quaresmal. Este é um dia para prezar também o silêncio e observar maior sobriedade nos cantos, de forma a favorecer a meditação e o exame de consciência.
Enquanto Pedro negará, mas se converterá, Judas se perderá pela falta de arrependimento. Esse é o ponto crucial da liturgia de hoje: a diferença entre o pecado e o desespero. Judas se afastou da confiança na misericórdia divina.
A Quarta-feira Santa nos recorda que nenhuma traição é maior que a misericórdia de Deus, se nos deixamos encontrar por Ele. A Eucaristia deste dia nos fortalece a escolher a conversão e a fidelidade, mesmo em meio às nossas fraquezas.
Que o Senhor nos conceda um coração humilde, capaz de se arrepender, e que esta liturgia nos prepare para mergulhar no mistério da Cruz, onde o amor venceu toda traição.
“O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” (Mt 26,24)
A liturgia deste dia deve ser preparada com zelo de maneira a ajudar a comunidade a viver com profundidade esse tempo tão sagrado.
::. Confira a seguir um vídeo sobre a Quarta-feira Santa com o diácono Pablo Vinícius, C.Ss.R.
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::. Terça-feira santa e a confiança na misericórdia de Deus.
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