Toda vida é preciosa

Durante todo o ano são realizadas várias campanhas de conscientização que buscam alertar levar à prevenção de alguns problemas e/ou doenças às pessoas, por exemplo: Outubro Rosa para o câncer de mama e o Novembro Azul contra o câncer de próstata, além de várias outras campanhas.

No mês de setembro não é diferente. A campanha chamada de Setembro Amarelo é voltada para a conscientização e prevenção de uma realidade muito delicado, mas cruel: o suicídio. Esta campanha foi iniciada pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), junto com o CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) no ano de 2014, visando, através de ações, esforço coletivo e organizações engajadas, quebrar tabus que cercam o tema, porque falar sobre o assunto e tirar algumas dúvidas é a melhor forma de conscientização.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nove em cada dez casos poderiam ser prevenidos e evitados. A campanha do setembro amarelo é importante para nos conscientizar sobre esse problema de saúde pública e ajudar àqueles que precisam. Leia MaisComo a Bíblia pode me ajudar com a ansiedade e depressão?Como se livrar da ansiedade?

Toda vida é preciosa

Para a Igreja, setembro é o mês de conscientização sobre a valorização da vida. Nele levanta-se um alerta para entender de uma vez para sempre que todos precisamos de atenção, apoio, acolhimento.

Ainda segundo a Organização Mundial da Saúde, o número de óbitos autoprovocados é maior do que aqueles causados por homicídios. A cada quarenta segundos, alguém no mundo interrompe a própria vida. O Brasil é o oitavo país em número de suicídios e esta cifra nos aproxima dos países onde a realidade é mais aguda.

Muitas pessoas pedem ajuda, mas por conta de mitos que muitas vezes se propagam chamando de frescura, drama, necessidade de chamar atenção, acabam sem apoio e em uma situação de risco real.

Essas mortes prematuras poderiam ser evitadas. Sempre é possível preveni-las e não faltam ferramentas para isso. Por isso, é preciso que estejamos atentos. Precisamos notar os silêncios e tudo aquilo que não “é dito”, mas que é demonstrado e que atormentam tantas pessoas.

Os números e as pesquisas indicam também que esta triste realidade cresceu significativamente depois da Pandemia da Covid-19 por causa da solidão, do isolamento e da dificuldade de se trabalhar a perda de um ente querido.

Muitas vezes a pessoa tem o conforto dos bens materiais, mas não tem o conforto da presença amiga e fraterna na hora em que ela mais precisava.

Que possamos ter consciência que a saúde mental importa e que possamos ter empatia e ajudar o próximo. Falar é a melhor solução, escutar é uma forma de ajuda. Seja solidário. Nós nunca sabemos o que se passa dentro do outro!