Podemos imaginar um mundo sem sentimentos, onde a sociedade olha para um individuo e passa adiante? Onde a morte já não causa mais comoção, mas gera “likes” em uma postagem no Instagram, Facebook? Podemos imaginar uma sociedade em que a comoção pela morte de um artista ou cantor gera mais comoção que a morte de milhares de pessoas que passam fome?
Sim, podemos ter várias reflexões sobre os sentimentos sociais e particulares das pessoas, já que o ser humano é tão complexo e modifica-se a cada instante.
Leia MaisO mundo digital como instrumento de evangelização Ambiente digital não é uma rede de fios, mas de pessoasDiante de tantas perguntas que surgem a respeito dos sentimentos, observamos que a humanidade ainda patina nestas questões. Nos tornamos menos ou mais sentimentais a partir do momento em que determinada situação nos acarreta uma reação.
Um grande exemplo está no uso das redes sociais para mostrar o sofrimento do outro, a morte do outro e, ao redor, uma gama de pessoas que demonstram estar comovidas com a cena (foto ou vídeo) compartilhada. Mas na vida real, fora do mundo fictício da internet, tais sentimentos desaparecem.

A complexidade dos sentimentos nos seres humanos, em cada singularidade, ou seja, em cada pessoa, mostra que a partir de algo que estimule determinado sentimento, este pode se tornar tão comum entre as pessoas, que pode gerar raiva, comoção e tristeza em nível de sociedade.
Os sentimentos não estão fora do ser humano. Eles estimulam a pessoa a uma ação. Porém, dentro de uma sociedade líquida, onde tudo modifica-se a cada instante, os sentimentos não ficam de fora desta barca. Em um instante, pode-se comemorar um aniversário e pouco depois estar num velório, ou vendo a morte de uma pessoa ao atravessar a rua. Os sentimentos mudam instantaneamente.
Leia MaisRedes sociais escondem as emoções?A missão do cristão nas redes sociaisNa correria das grandes cidades, onde a pessoa não tem tempo para vivenciar seus sentimentos, passar por um morador de rua e não sentir nenhuma comoção, ou por algum cadáver na rua, vítima do frio, calor, bala perdida, Torna-se "normal", e cada vez mais a sociedade passa do sentimental ao "insentimental" (sem sentimentos), em questão de segundos.
A questão que nos fica é: Como estamos administrando nossos sentimentos?
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