Por Redação A12 Em Igreja Atualizada em 19 ABR 2018 - 16H15

Bispos recomendam filme “Paulo Apóstolo” para cristãos e ateus

O filme Paulo: Apóstolo de Cristo foi aclamado por bispos do Brasil na pré-estreia realizada no auditório da TV Aparecida na noite de ontem (18). Em seção exclusiva, os líderes da Igreja riram, se emocionaram e recomendaram o longa para todo aquele que traz um ideal pelo qual é disposto a dar sua própria vida.

Thiago Leon
Thiago Leon

Dom João Santos Cardoso, bispo da diocese de Bom Jesus da Lapa (BA), classificou o filme como “fantástico” e se disse muito grato pela oportunidade.

“Eu considerei que o filme fez uma interpretação dos escritos paulinos e também de fatos narrados pelos Atos dos Apóstolos. Ele retrata a prisão, num ambiente sombrio e vários outros momentos sombrios que mostram o contexto difícil numa época em que os cristãos eram trucidados, porém testemunhavam a fé e o amor. Depois, num ambiente de luz do filme, são os momentos de saída, que é Cristo”, afirmou o bispo.

Outros dois bispos concordaram que o longa é destinado tanto para cristãos, como para pessoas de outras religiões, ou até mesmo aos que não têm crença.

Para Dom Eduardo Pinheiro, bispo de Jaboticabal (SP), este “é um filme que não só os cristãos, mas todas as pessoas que têm uma noção do que significa entregar a própria vida por um ideal vão se sentir tocadas”.

“A vida de São Paulo toca a vida de cada um de nós. Diante dos sofrimentos dele e dos outros, num mundo em que quer mostrar a vida no imediato, esse filme acaba provocando em nós um pensamento naquilo também que vem depois da vida”, disse.

“Se não há um ideal, um sonho, uma esperança na eternidade, o sofrimento e a vida não tem sentido. Acredito que esse filme pode ajudar muita gente.” Dom Eduardo Pinheiro, bispo de Jaboticabal (SP)

Dom Giuliano Frigeni, da diocese de Parintins (AM), também destacou que o longa vale para pessoas de várias crenças:

“Eu acho que vale para cristãos, padres, bispos, ateus, agnósticos, porque o filme não descarta nenhuma pessoa, todas elas reagem segundo aquilo que acreditam. Seja o imperador, sejam os soldados a serviço do império, como os próprios cristãos que perderam suas casas, mas que conseguem descobrir o valor da vida com o testemunho de Paulo”.

Para o bispo foi genial Paulo ser representado já no fim da vida, mas ao mesmo tempo rever sua história, enquanto comunica suas experiências a Lucas, que por sua vez, não faz um papel apenas de escrivão, mas entra de vez na vida do apóstolo.

“Agora quem ler o Evangelho de Lucas e o Atos dos Apóstolos, depois desse filme, lerá com um gosto e um proveito muito maior” Dom Giuliano Frigeni, bispo de Parintins (AM)

Digital Influencers – Durante a estreia, a produtora Sony Pictures também convidou Digital Influencers católicos para ver assistir ao longa. Dentre eles, estava o casal Tiba e Déia, do canal Lá em Casa. Para eles, o filme se tornou ainda mais emocionante por se tratar de uma história real e de fé.

“Eu olhei pra Deia no finalzinho e as lágrimas escorrendo, eu achei muito tocante mesmo. A gente percebe que não é um filme como qualquer outro, como uma ficção, é realidade. Quando a gente percebe que tudo que São Paulo viveu e passou, a vida missionária dele, nos impulsiona também a viver nossos sofrimentos pela causa de Cristo. Uma frase que me marcou é que ele falava: ‘Nenhum homem morre por aquilo que duvida’”.

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