“Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: 'Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!'” (Mc 9, 35)
A cada semana, a Sagrada Escritura e a liturgia nos ajudam a progredir no seguimento de Jesus Cristo, que apresenta duas maneiras de enxergar e conduzir a nossa existência: a “sabedoria do mundo” (poder, dominação) e a “sabedoria de Deus” (caridade e serviço).
Leia MaisÉ necessário reconhecer e seguir Jesus com atitudes!Jesus quer nos curar e nos dar dignidade!Na segunda leitura, por exemplo, São Tiago (Tg 3,16-4,3) apresenta os frutos de cada sabedoria. Pureza, modéstia, paz, mansidão, justiça e misericórdia são os frutos da sabedoria que vem do Senhor.
A violência, as divisões, os conflitos, a inveja, guerras, infelicidade e morte são os frutos da sabedoria do mundo. Jesus já havia afirmado: “Pelos frutos os conhecereis” (Mt 7, 15-19).
Refletindo essa passagem, vem esta pergunta: “O que estamos cultivando e colhendo em nossa vida?” Os frutos que buscamos revelam se verdadeiramente estamos seguindo Cristo e colaborando na sua missão redentora e de salvação.
São Marcos, no Evangelho deste 25º Domingo do Tempo Comum (Mc 9, 30-37), nos insere nos acontecimentos após o anúncio da Paixão.
O Mestre, consciente da clareza que deveria ter com os discípulos sobre o final da missão e das consequências que aconteceriam na vida de cada um deles, faz uma pausa na atividade missionária e aproveita o momento em que caminhava com eles pela região de Cesareia para realizar o segundo anúncio da Paixão.
As palavras de Jesus são claras; o que não é claro, para a mentalidade desses discípulos, é que o caminho do Messias precisava passar pelo amor que se dá totalmente até à última gota de sangue. O “não entendimento” é, aqui, o mesmo que discordância: intimamente, eles discordam do caminho que Jesus escolheu seguir, pois acham que o caminho da Cruz — o caminho do amor proposto pelo Pai — é um caminho de fracasso. Ora, eles não contavam com o fracasso; contavam com o triunfo, a glória, o poder, as honras humanas.
Enquanto Jesus Cristo falava, os discípulos discutiam quem é o mais importante dentre eles, algo que infelizmente fazemos hoje em dia quando perdemos força, vida e tempo querendo saber “quem é o maior” em nossas comunidades ou grupos. No Céu não haverá lugares marcados, pois todos nós estaremos diante do Senhor.

Quando Jesus abraça e acolhe uma criança, Ele revela para nós que só há um verdadeiro lugar na comunidade cristã para quem escuta e aceita os planos de Deus e decide fazer da vida um serviço, principalmente aos mais fragilizados, pequenos e pobres.
Como nossas comunidades cristãs acolhem os pobres, os mais humildes, aqueles que o resto da sociedade rejeita e ignora, aqueles que ninguém quer e ninguém ama? Como são tratadas nas nossas comunidades as pessoas vítimas de doenças incuráveis, irmãos e irmãs que a moral condena, os refugiados, os sem-abrigo, os que a vida feriu irremediavelmente? Há lugar para eles? São tratados com respeito e amor? São cuidados, abraçados e ajudados?
É preciso compreender que no Reino de Deus, ser grande não significa ter poder ou dominar os outros, mas acolher, amar e servir aqueles que o mundo rejeita, persegue e abandona. Acolher essas pessoas que não tem voz e nem vez é acolher a Ele mesmo e ao Pai, que O enviou para consumar nossa salvação.
“Jesus está falando dele mesmo e se apresenta como modelo. Ele, sendo Deus, veio habitar entre os homens, assumir a condição humana, inclusive a morte, mostra claramente que sua grandeza se revela no serviço total aos homens, até morrer por eles.
Os textos bíblicos nos fizeram refletir sobre os aspectos morais da existência cristã e humana, mas a partir da verdadeira sabedoria que vem de Deus. A partir de Deus, o “maior” é aquele que serve o próximo, gerando um ambiente fraterno e de paz, isto é, de vida plena e abundante em todas as dimensões”, disse Dom Rodolfo Luís Weber, Arcebispo de Passo Fundo (RS).
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