“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração.” (Jo 14, 27)
No 6º Domingo da Páscoa, a liturgia da Palavra nos fala da paz de Jesus, essa paz que é, para cada um de nós, fonte de verdadeira alegria.
O Papa Bento XVI explicou, em uma audiência geral, que a paz que Jesus oferece aos discípulos com sua ressurreição não é como a paz do mundo, mas um dom profundo que nasce da vitória sobre o medo e a morte.
Estamos em paz e, portanto, alegres, porque fomos salvos. Na sua ressurreição, Jesus nos concedeu a paz em plenitude.
É o que afirma o Catecismo da Igreja sobre a paz de Cristo:
“A paz terrena é imagem e fruto da paz de Cristo, o ‘Príncipe da Paz’ messiânico (Is 9, 5). Pelo sangue da sua cruz, Ele, levando em Si próprio à morte a inimizade, reconciliou com Deus os homens e fez da sua Igreja o sacramento da unidade do gênero humano e da sua união com Deus. ‘Ele é a nossa paz’ (Ef 2, 14) e declara ‘bem-aventurados os obreiros da paz’ (Mt 5, 9).”
Segundo Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, o Evangelho deste 6º domingo da Páscoa está inserido no chamado “discurso de despedida” de Jesus, antes da sua Paixão.

Ele é utilizado para preparar os fiéis para as solenidades da Ascensão do Senhor e de Pentecostes.
“Nesse discurso de despedida de Jesus, há três mensagens principais: na semana passada ouvimos o relato que traz o novo mandamento de amar-nos como o Senhor nos amou. No Evangelho de hoje, outros dois princípios essenciais são enunciados: a paz e o Paráclito”, disse o bispo.
Depois da ressurreição, antes de mostrar aos discípulos as feridas de suas mãos e do lado, Jesus lhes diz também: “Não se perturbe o vosso coração e não tenhais medo” (Jo 14, 1).
Ao mostrar suas feridas gloriosas, Ele confirma que é o mesmo que foi crucificado e agora está vivo. Essa presença do Ressuscitado transforma a tristeza em alegria e dá aos discípulos a missão de levar ao mundo a paz conquistada por Ele na cruz.
A paz que o Ressuscitado deseja nos dar hoje, neste tempo Pascal e Jubilar, é um dom e, ao mesmo tempo, uma missão:
“Esta paz, adquirida por Cristo com o seu sangue, é para eles, mas também para todos, e os discípulos deverão levá-la a todo o mundo”, concluiu o Papa Bento XVI.

Fonte: VaticanNews | CNBB
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