Como é gostoso começar o dia com um pão quentinho, que pode ser saboreado de tantas formas diferentes!
Graças à sua importância, o pão é considerado o alimento mais popular no mundo, sendo produzido em quase todas as sociedades. Mas ele não foi feito da mesma forma e nem sempre teve sempre o mesmo aspecto e o mesmo sabor. Aos poucos, sua produção foi se alterando, chegando ao que nós temos nos dias de hoje.
Estudos mostram que o pão começou a ser produzido há uns seis mil anos, na região da Mesopotâmia, Iraque atual, sendo difundido posteriormente nas demais civilizações da Antiguidade.
A origem do pão está ligada à Revolução do Período Neolítico, quando teve início o processo de sedentarização do ser humano, graças ao desenvolvimento da agricultura. E o trigo foi um dos primeiros cereais a ser usado nessa atividade produtiva.
Por outro lado, o processo de fermentação cresceu a partir de uma técnica desenvolvida pelos egípcios, ali pelo ano 4000 a.C., dando ao pão o aspecto bem próximo do que conhecemos hoje em dia.
Leia MaisCuriosidades da História: O uso dos garfos e as mudanças na culináriaPor que 1º de abril é o dia da mentira?Quem organizou o calendário como nós o temos hoje em dia?Curiosidades da História: Você sabia que o costume de ir à praia surgiu por recomendação médica?Por ser um produto tão necessário à alimentação, o pão chegou a ser usado até como moeda de troca. Parece que os faraós o utilizavam como meio de pagamento para serviços realizados. Em Roma, o pão foi um dos componentes da política do pão e circo, utilizada pelos imperadores para manter a satisfação e o comodismo da população, desviando sua atenção das precárias condições de vida e dos problemas que o império enfrentava. Já vimos cenas em filmes em que o pão ou o trigo eram distribuídos em espetáculos promovidos pelo império.
Quando chegamos ao período da Idade Média, o pão já era feito em casa pelos camponeses, mas devido à limitação agrícola e técnica, quase sempre era um produto de menor qualidade, de sabor e componentes até bastante duvidosos.
Na mesma Idade Média surgiu a figura do padeiro, que aos poucos foi se organizando em corporações, controlando o processo de produção do alimento e gozando de prestígio nas cortes.
Na Revolução Francesa (1789), a escassez do trigo e, por tabela, do pão, tornando o alimento escasso e mais caro e, portanto, inacessível a muita gente, vai alimentar a revolta da população que chegará a forçar a queda da monarquia.
A partir do século XIX, com a Revolução Industrial, a produção do pão ganhou mais força, com o desenvolvimento de técnicas de moagem do trigo nos moinhos agora movidos a vapor. A produção passou a ser feita em larga escala, destinada a alimentar os patrões e também a classe operária, que crescia nas periferias das cidades industriais.
Como quase tudo que usamos hoje em dia, o pão tem uma longa história, com muitas curiosidades e fatos pitorescos. Fato é que é um alimento que já está espalhado pelo mundo todo, com sua fabricação envolvendo métodos diferentes, com grande variedade de tipos, sabores e qualidades.
Mas, apesar dessa história e de sua importância, uma grande parcela da população mundial não tem acesso “ao nosso pão de cada dia” e a cultura do desperdício precisa ser extirpada de nossa história, porque com o pão que vai para as latas de lixo seria possível alimentar uma grande quantidade de pessoas.
Por essas e tantas outras razões, Jesus Cristo escolheu permanecer entre nós na forma do pão que, consagrado, se transforma no Seu corpo, que nos é dado em comunhão, e a partilha do pão continua sendo e sempre será a forma mais bonita e a melhor expressão da verdadeira fraternidade. Como canta o compositor:
“Bastariam dois pães e dois peixes, e o milagre do amor, pra acabar com tanta forme e acabar com tanta dor”!
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